Sugestão: Tanaka
Quando lá, comer: Alcatra na chapa
O BarNella fica no Boa Vista, lá pras banda mais do fundo, desembocando pro Santa Cândida e Tingui (jamais confundir com o Parque Tingui que não fica no Tingui, é bem longe). A referência pra chegar lá é a rápida do Cabral sentido Atuba, vai embora até ter o descidão do lado do Big e o subidão perto do Parque Bacacheri. No topo do subidão tem a rua da cidadania do lado esquerdo né? Passando ela, terceira à direita, segunda à esquerda, fica na segunda quadra do lado direito. A rua é Macapá (não confundir com a capital do Amapá, é bem longe). O vermeio chega lá perto, estação tubo Joaquim Nabuco.
O botequinho de bairro
O BarNella é um boteco familiar caprichadinho. São bem poucas mesas, o suficiente pra não estressar os donos e acomodar os nativos locais que aparecem em família. Não tem assim muito espaço pra fazer uma decoração, mas botaram umas placas de birita, umas fotos de Kombi, uns temas de roque, bom gosto. Tem um salão principal em que cabem uma meia dúzia de mesas, mais um salão interno sob monitoramento divino que cabem mais umas quatro. Do lado de fora cabem mais mesas, caso o tempo colabore, e as mesas ficam ali disponíveis no canto pros clientes que quiserem expandir a zona de atuação do bar. A música é boa, gostam dum roque que sai a volumes saudáveis de uma TV na parede. Fato muito interessante é que indo no banheiro no canto do bar, a janela do banheiro dá pro vizinho e ele também toca roque um tanto mais alto, então a trilha sonora do banheiro é diferente do bar e permanece boa. Dona Iara nos atende nas mesas, e acho que o sr marido dela fica atrás do balcão mas esta informação eu não confirmei. O atendimento é bem informal e no estilo interior, agradável. A comida não chega a demorar demais.
Esse é o salão principal. Não tem tanto espaço assim pra tirar foto
JC na parede enxerga isso aí no salãozinho do lado
Achei que ficou pouca foto do salão principal, ó outra
Cardáps, página 1
Página 2
E página 3
O cardápio é bem variado com hambúrgueres e porções, e tem muita coisa ali que é bem atraente... o que significa que a maioria é fritura e desgraça para o fígado. Como resistir? Eu tinha que sair um pouco antes, então eu pedi um burguer porque a galera tava me enrolando, escolhi o burguer de pimenta. Bem bom se você come dedo de moça direto do pote, o negócio arde mais na saída que na entrada. Morri um pouco por dentro quando soube que não havia o croquete de cupim, claramente a coisa mais chamativa do cardápio. Mas aí pediram alcatra acebolada, esta estava muito boa e macia, altamente recomendado. O Chicken crisps sei que lá é bem bom, mas gorduroso para cacete. Pegaram frango a passarinho, calabresa que veio bem bem fininha e quase gerou conflitos, mas eram coisas boas. Para beber, nada muito chique, mas marcas de boa qualidade. Rolaram várias caipirinhas e cervejas convencionais, mais umas batidas que o Cabeça gosta. Preço num valor saudável, paga-se sem dores.
Cabeça gosta de tirar selfie, vou deixar essa aqui. Mas não tava eu nem Bráulio
Olha, o grande pobrema ali pra mim e pra alguns é a distância, mas é um botequinho gostoso e acolhedor. Se você for solo, certamente achará alguém pra levar um papo sobre nada importante, ali no balcão tem umas cadeiras altas e as taças de chopp penduradas acima do balcão chamam você a tomar providências. O pessoal é muito gente boa, voltemeia vem dar um oi, atendimento fácil de chamar. Apesar de eu ter saído cedo, tenho certeza que a turma ficou bem de boa, e saíram tarde com confraternizações ainda rolando no interior do recinto. Ah, só falei coisa boa, aí vai uma coisa ruim: o Bráulio teve uns revertério meio feio depois da botecada, sofreu da noite ao dia seguinte. Porém ao perguntar para os coleguinhas qual tinha sido a experiência deles, ninguém sofreu do mesmo mal. Ou ele comeu coisa errada no almoço, ou o corpo não estava preparado para todo o óleo consumido. O que importa é (o fígado) olhar pra frente e seguir adiante, ao próximo bar.
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