quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

#273 – Bird Snooker Bar – 16/01/2025

Presentes: Adolfo, Adriano, Bráulio, Cabeça, Pedro-san, Tanaka
Sugestão: Cabeça
Quando lá, comer: bolinho de carne

O Bird Snooker Bar fica no Bigorrilho (ou Champanhá, pra tu que viveu os oitentas na província), na Alameda Princesa Izabel, logo antes da Igreja dos Passarinhos, do lado direito. Pra quem não é da área ou não se liga em igrejas, é quase na esquina da Bruno Filgueira, que tem uma estação tubo de mesmo nome que dá pra ir a pé.

Ali atrás do ponto de ônibus

Quem é mais das antigas ou quem tem sorte de ter presenciado a lenda do Bar dos Passarinhos, não, não dá pra dizer que esse é um sucessor espiritual – tanto o endereço mudou duas casas pro lado, quanto o estilo do bar é bem diferente. O Bar dos Passarinhos original ficava num salão menor do que o atual (“salinho”), e o dono tinha habilidades diferenciadas para produzir pratos de frutos do mar para velhos brancos, carecas e enrugados de alto escalão. Este mesmo dono fechou o bar em 2013 e reabriu em 2016 num buraco escondido do lado do Museu Paranaense, depois refechou em 2019, infelizmente, com sua partida do mundo físico não astral.

Enfim, focando no bar atual, este abriu por volta de outubro de 2024, no lugar de uma oficina atrás dum ponto de ônibus no endereço comentado anteriormente. Não está claro se quis embarcar na onda do bar da lenda com este nome, mas é perto da Igreja dos Passarinhos, e assim a humanidade continua seus passos. O ambiente tem toda uma temática de jogo. Cartas de ás de espadas aos montes fazem a decoração superior do recinto, tal como um ambiente com guarda-chuvas pretos vermelhos. O ambiente conta com três mesas de sinuca que quase sempre estavam em uso, naquela noite. Ao lado delas também algumas mesas pequenas para o pessoal que está junto, porém não está jogando, possa deixar o copo e falar mal dos amigos que tiverem falta de habilidade com o taco. O boteco é tocado “quase que totalmente” pelo casal dono do boteco, segundo o Cabeça, então o atendimento é demorado, mas isso é compensado pela simpatia dos donos.

De frente, cartas
De fundo, sombrinhas
O pessoal no limite da reforma
As porções
Bebes 1
Bebes 2

De comes, frituras não excepcionais, mas de boa qualidade. Foram pedidos batata com bacon, dadinho de tapioca (bom), frangos ao bird (passarinho), iscas de peixe, mandioca com bacon, empadão de frango (bom e pela primeira vez pedido em um boteco). Mas o preferido foi a porção de bolinho de carne, com direito a repetição. De bebes, as cervejas convencionais habituais, mas também oferecem chopp da Maniacs. A caipirinha é boa, diferente por ser de limão siciliano ao invés do taiti. Alguma variedade de biritas de boteco. O preço é um tanto salgado, talvez pela localização, mas o benefício acaba sendo compensador.

Esses aí, um coro bom, um clima bom

A tchurma ficou em uma mesa que fica depois das mesas de snooker, em uma transição para um ambiente que ainda está em reforma e que provavelmente vai ter mais uma mesa. É lá para trás que fica a cozinha também. Beberam ao som de um mix de samba e outras brasileiras, que não ficou claro se foi escolha do pessoal das outras mesas no jukebox. Mas depois mudou o rumo para rocks clássicos e pops conhecidos dos millenials (anos 90 à toda), e houve prazer. Apesar das mesas estarem sempre ocupadas, a fila foi andando e toda a turma teve oportunidade de demonstrar sua inaptidão na sinuca, desta vez o Adriano tendo os melhores resultados, parabéns.

Um botequinho top, fiquei passando vontade, mas um dia eu vou. O Cabeça que teve a bondade de oferecer todo o relato do evento, agradeço a costumeira firmeza.

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