Sugestão: Bráulio
Quando lá, comer: Ahn...
Casa Verde tem três na cidade, de acordo com o reportado pelos caríssimos confrades, mas confesso que não procurei no gúgou porque não sou curioso. É um perto do politécnico, um perto da reitoria e esse que parece desvencilhado de universidades, mas está intimamente ligado ao ambiente frequentado por este tipo de público. Este fica na Itupava, logo depois da linha do trem que tem aquela muvuca dos barzinho na frente da ciclovia e do parquinho, sabe? O mais fácil pra chegar lá é ir pela Professor Brandão, aí quando passa a Padre Germano Mayer vira à esquerda na rua diagonal que acompanha a ciclovia, e vira à esquerda de novo na muvuca da Itupava. Quando tiver chegando na esquina de volta, o boteco é do lado esquerdo. Não sei direito as linha de busão lá, confesso que fui de Uber, mas com certeza é um busão amarelo por ali... ah! Tem um Interbairros que passa na Augusto Stresser, é o... 2 mesmo. Não confundir com o Inter 2 falcão prateado, tou falando do verde.
Um portão na Itupava
O Casa Verde é um boteco de universitário com cara de ser recente, infiltrado nos barzinho do Itupava, possivelmente visando quem não quer desembolsar demais, talvez quem não tem roupa caprichada pra entrar num barzinho escurinho da região. Tudo é absolutamente simples e sem frescura, o que não chega a ser um ponto negativo. Nas paredes tem algumas pinturas e uns papel de parede, low budget. Mesas modernas de madeira da Brahma, parece que se atualizaram com mesas “premium” diferentes das mesas de prástico vermelho de sempre. Aí o boteco se distribui em vários ambientes, tipo como se fosse uma casa velha convertida em bar (verde). O espaço da frente é um deque simpático, bring your own table de uma pilha que tem do lado de dentro. Tem duas salas internas só com mesas e vista pra TV e pro banheiro. No fundão, algumas mesas de sinuca de ficha, astral boteco fulêro mas as mesas são semi-novas (ainda), talvez com marcas de uso por adolescentes baderneiros. Tem um espaço lateral que fica meio dentro, meio fora, mas com telhado, então é simpático, mas já estava ocupado. Os atendentes são simpáticos, dois cara meio jóvi, uma moça e uma senhora vestida de cozinheira, cada vez vinha um desses trazer nossos pedidos. Chato só que não tem comanda, tem que pagar na hora, fica ruim pra nóis dividir. Os pedidos demoram consideravelmente, mas a última porção solicitada superou as demoras anteriores... a senhora certamente está sozinha na cozinha.
O deque na frente, sempre o melhor lugar
A garagem protege do sereno
Salão do bar
Mesas de sinuca
Lanches e porções
Biritas
Visualização dos thumbnails de biritas
Em relação ao cardápio... bem. Não havia expectativa nenhuma assim, mas estando na Itupava, podia ter uma variedade mais legal, pelo menos – lembrou o que consumimos no Choco, o nome do bar era... Macchu Picchu, e também no bar do Robito, mas esses lugares tinham mais clientes e um cara só dando conta de tudo. Enfim, comemos fritas, calabresa, raquetinha de frango, tudo no máximo regular, e a polenta que tava meio ruim, oleosa – infelizmente o coro estava bem baixo pra comermos outras coisas, mas não boto fé que pudesse vir algo surpreendente. No balcão também tem um monte de docinho e salgadinho, que nem numa banquinha das antiga. De birita, cervejas convencionais de várias marcas, uma variedade OK de biritas de boteco não muito exóticas, drinks de baixa qualidade e caipirinhas de velho barreiro com frutas congeladas. Nada atraente que nos traga de volta, mas foi bem barato pruma Itupava, é inegável.
Só nos papeition
Naquele dia meio chuvento, ficamos à sombra de guarda-sóis à noite para nos protegermos do sereno. Com poucas mesas ocupadas naquela noite, não era pras frituras demorarem o que demoraram... quase desistimos da calabresa, mas insistiram algumas vezes que tava vindo, ainda bem que era a última porção e a fome já tinha passado. Uma hora chegou, deu certo afinal. Muitos papos cabeça, relacionamento isso, capitalismo aquilo, conflito de interesses, problemas psicológicos, realmente a idade está avançando. Meio que não combinamos mais com esse astral de universidade, sentimos falta de comida e birita boa, que coisa. Não quero deixar o clima do post cinzento como os céus de Curitiba naquela noite... Mas o que importa é a interação botecástica entre os broderes, isto é bom e vale tudo.
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