domingo, 17 de novembro de 2024

#267 – Mercearia da Esquina – 24/10/2024

Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabeça, Cid, Tanaka, Tony
Sugestão: Tony
Quando lá, comer: dadinho de tapioca, acho

A Mercearia da Esquina fica bem no coração do Santa Quitéria, na meiuca mesmo. A rua é Ulisses Vieira, que é uma das principais do bairro, e apesar de nascer na República Argentina, acho que é mais fácil explicar vindo da Arthur Bernardes. Na parte que tem o canteiro no meio da rua, vindo da fonte dos anjos, segue rumo rápida do Portão e presta atenção do lado direito. Passando o posto BR na esquina, tu vira a próxima à direita, é a Ulisses Vieira. Aí anda longe nessa rua, vai umas sete quadras, não tem muito ponto de referência, mas na esquina da Pretextato fica o bar. A placa também é meio ruim de enxergar. Mas dando certo tem uns tambor e uns guarda sol na frente, e o aspecto meio preto neon azul identifica.

Essa casa de esquina adaptada para bar

Olha, de mercearia o boteco não tem nada, mas de fato é uma esquina. O ambiente é caprichadinho, não evoca muito boteco assim, mas constam elementos raiz. Não tem nada nas paredes, o balcão tem um fundo de tijolo à vista e o que sobrou da obra tá amontoado num dos ambientes do bar, junto com uns sacos de cimento em volta da churrasqueira meio provisória e um freezer no meio da passagem. Só a partir dessa descrição parece um lugar fulêro, mas dê uma olhada aí nas fotos, a iluminação é arquitetônica caprichada, e umas luzes azuis com o logo bonitão do bar trazem um ar moderno. Lá dentro é um clima mais finalizado assim, com mesas de madeira e uma tevezona passando futebor. Lá fora é mesa e cadeira de plástico, mas deixaram tudo combinando preto e fica mais refinado que as mesa da Brahma ou Skol. Tem uma parte externa coberta onde ficamos, se chove há goteiras mas é contornável, e tem uma parte externa mais pra rua em que as goteiras não são contornáveis. Mas é bem agradável ficar ali, a música é baixinha, os atendentes camaradas, e a comida leva um pouco de tempo mas chega bem, obrigado.

Lá fora, não deu pra ficar...
O espaço mais botecável é o lateral
Lá dentro é mais arrumadinho
Comes
Bebes
O balcão de biritas e ingredientes de drinques

A variedade de comes é um pouco limitada, pelos padrões que costumamos ver por aí, mas atende plenamente a necessidades botecais. A dica que daríamos é que os ingredientes dos sanduíches poderiam ser convertidos em porções, contribuindo com a variedade... enfim, comemos o dadinho de tapioca, tinha “sabor” linguiça Blumenau e “sabor” costela, não é recheado, mas acho que misturam um pouco na massa antes de torná-la cúbica, imagino – e tava bom, talvez a melhor coisa que serviram. Aipim e frango cocrante também bons. O torresmo era um pouco sofrível, pedimos de rolo e trouxeram picado em pedacinhos, questionamos e falaram que era em rolo mas cortaram pra facilitar, desconfiamos que era pra cobrar mais caro... de qualquer forma, era de qualidade abaixo da média que consumimos por aí. Não tinha palito de queijo. De biritas, cervejas convencionais, alguns destilados semi-refinados, e um bartender raiz – pena que não apareceu em nenhuma foto, um piazão animado pra fazer uma coquetelaria, dizia que fazia o que pedissem. Pedimos alguns drinques e ele cumpriu as solicitações, foi legal. Preço um pouco acima do desejado.

Aqueles que botecaram naquela noite

O climão do boteco é divertido, com o pátio do lado de fora. Quando chegamos já caiu um temporal desgraçado, as goteiras se pronunciaram, e a gente reposicionou nossas mesas para fugir do agüero. Bráulio levou dois amigos visitantes do exterior, rio de janeiro acho que era, para beber e bagunçar conosco. Torcida do Curíntia torcendo forte naquela noite, reverberando pelos internos do bar. Bebemos e comemos o quanto o sistema corpóreo permitia, e no final apareceu uma trabalhadora da noite querendo envolvimento, então fugimos a galope. Histórias de bar.

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