Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabeça, Cid, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: o pessoal gostou do quibe frito
O Espaço da Zé fica na Julia da Costa, na primeira quadra, bem perto do centro. Sabe aquela mesquita no final da feirinha do largo da ordem? Se você segue na rua rumo ao Bigorrilho, ela faz uma curva e cai na Julia da Costa, e o bar fica logo ali do lado esquerdo, tem uma cobertura na calçada para mesas. Acho que o jeito mais fácil de cair ali é pela Martim Afonso, e quando tá quase passando por debaixo do viaduto, vira à direita na última rua, é a Kellers. Aí a próxima à direita é a Julia da Costa, que é mão única sentido Bigorrilho. Outro jeito fácil é de busão, descendo na estação tubo Visconde de Nacar, você sobe a rua umas 3 quadras, vira à direita e anda duas, é ali. Se você visitar a feirinha é só esticar um pouco a caminhada que o bar é um restaurante que bomba aos domingos.
O Espaço da Zé é bem pequenininho na real, nem dá pra falar muito de ambiente e decoração. Tem um salão (salinha) que talvez caiba três mesas da Skol bem apertado, o balcão que atendem, e o resto é do lado de fora, embaixo de um toldo sobre a calçada. Eles têm algumas mesas de madeira já instaladas do lado de fora quando você chega, comportando tipo uma dúzia de pessoas, e à medida que enche mais de gente, vão desdobrando novas mesas sobre a calçada. Mas o primeiro espaço que é ocupado é claramente embaixo do toldo, então não é um bom lugar pra escolher se está chovendo. No fim de semana tem almoço, e pelo jeitão de cozinheira da Zé, o almoço é o principal motivo do lugar operar, e bomba mesmo! O pessoal da feirinha gosta de parar ali depois do rolê no meio dia de domingo. Enfim, de noite tem um jeitão de boteco, serve porções e sanduíches. Você tem que pagar no balcão quando pede, eles não abrem comanda, certamente porque no fim de semana é muvuca. Quem atende é um cara bombado e mal-encarado, filho da Zé, mas não chega a faltar com a educação, é só uma personalidade séria mesmo. A dona Zé é bem simpática, cozinha tudo e veio dar um oi pra nós. A comida não demora demais, mesmo porque o boteco não comporta muita gente de qualquer forma.
O cardápio da noite é relativamente simples: pastéis e frituras, e alguns sanduíches. Estando em galera, ficamos nas porções, claro, e a porção que mais agradou a turma foi de quibe frito. Sei lá, eu pessoalmente achei meio estranho o tempero, mas realmente era diferenciado – um troço com cominho, talvez erva doce? Dona Zé guardou seu segredo quando questionada em relação ao tempero. As frituras também são legais, destacando-se os bolinhos de costela e de queijo, que vêm um azeite de dendê apimentado bem bom. Os pastéis são bons, mas não têm nada de mais. Quando oferecida uma pimenta mais porreta, claro que os ogro ficaram curioso, e é ardida mesmo, cuide. Biritas... não chamam muito a atenção. Cervejas convencionais e uma seleção de biritas de boteco bem chinfrim, uma cachaça artesanal meia boca e mais nada marcadamente bom. Preço meio que na média que temos pago por aí.
No início da noite Adolfo e Tanaka que chegaram primeiro foram atendidos com mau humor pelo cara bombado, que montou a mesa do lado de fora porque o toldo tava ocupado. O medo da chuva e o tratamento fizeram com que temessem um fracasso completo da botecada. Tinha também que pagar cada vez que fazia um pedido, meio chato pra dividir a conta. Mas aí o resto da turma chegou com boas intenções e otimismo, e o humor geral melhorou. Chegamos à conclusão que o cara bombado devia ter levado uma bronca da mãe, depois ele ficou mais sossegado. Dona Zé ficou curiosa em relação à mesa de idiotas que tinha pedido todo o cardápio, e veio dar um oi – Tony se identificou imediatamente, porque Dona Zé lembra a falecida vó, e parece mesmo! Reencarnação energética ou sei que lá. Muito simpática, trouxe uma pimenta chocolate para o Tony plantar no vaso. Depois de um tempo migramos para debaixo do toldo, mas não chegou a chover de verdade. Uns papo sério, mas a maioria foi papo zuêra, tranquilidade e good vibes.
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