quinta-feira, 15 de agosto de 2024

#261 – Sinukão – 01/08/2024

Presentes: Adolfo, Adriano, Bráulio, Cabeça, Cid, Hiã, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Hiã
Quando lá, comer: Pão com bife, queijo e ovo

O Sinukão não é mais na México! Mas é perto, ainda no Bacacheri, fica na Erasto Gaertner. Você vai pela Erasto sentido fim do mundo, e uma hora ela deixa de ser mão única e vira mão dupla, ali onde tem a entrada do aeroporto, cuidado pra não cair pra esquerda. Segue só mais duas quadras, o boteco fica do lado esquerdo num prédio (não mais) feioso no segundo andar, sendo que embaixo é o Sato martelinho de ouro, de um lado uma panificadora e doutro uma lavanderia. Não tou ligado os busão da região ali, o ponto do vermeio fica meio lonjão, mas pra ver o transporte o pai dos burros Gúgou te ajuda.

Esse troço aí, não te assuste

O local anterior do Sinukão era tipo um corredorzão explicitamente voltado à prática esportiva da sinuca, com poucas mesas para botecamento disponíveis, e neste quesito houve grande evolução. Apesar da redução do número de mesas de 06 para 05, agora tem um espaço considerável para a prática esportiva da bebedeira. O lugar está consideravelmente mais escuro, mas não falta iluminação, só é pintado de preto enquanto o anterior era pintado de branco. Mesmo com o teto mais baixo, o ambiente é agradável, e a música é boa. As decorações são poucas, tudo meio que voltado para a sinuca, o chão é de taco, e o caboclo (nóis) se sente bem no recinto. O atendimento é ótimo, a dona do boteco que também era a dona do anterior bota ordem na porra toda, e o (aparentemente) filho fica esperto pra atender as demandas de birita com muita eficiência. Muito agradável e difícil de ir embora.

Visto de um lado do salão
Visto de outro lado do salão
Clouzap do balcão
Comes
Bebes

Claro que havia grandes expectativas para o anteriormente glorioso pão com bife, queijo e ovo do Sinukão, que era relembrado saudosamente no período de fechamento do boteco durante a pandemia. Pois bem, ele voltou! E continua top, é a recomendação deste relato. Comemos calabresa, frango, bolinho de carne, tudo muito bem feitinho. Eles oferecem cervejas convencionais, nunca dá errado, e biritas de boteco, com adição de cachaças artesanais infusionadas. Rolou mel com limão, cataia, café (esta com gosto de bala de café), bastante bom. O preço também bastante bom! Mesmo adicionando a hora da vergonha na sinuca, que não foi muito longa mesmo, o preço ficou abaixo da média que costumamos desembolsar.

União e companheirismo

Pois bem, o lugar parece cheio de nativos, destacando-se os véio que há décadas manejam o taco, uns peão espalhado no balcão do bar... Mas não há problemas na integração de novos cidadãos, inclusive uma mesa de jovens bastante jovens. O Adriano surgiu entre nós, veio visitar. O último boteco regular do Hiã antes de se mudar em busca de novos ares. Clima bom. A dona e o filho dão conta de todo o bar, são simpáticos, nos sentimos muito bem vindos. Então não deixe a vista externa do estabelecimento te causar má impressão, converta-se ao esporte agora mesmo – seja pra beber ou pra beber e sinucar, vale bem a pena vir aqui.

*** Atualização: depois de três meses, a dona mandou uma foto reformada da fachada via Insta, aparentemente ficou sentida que eu falei que era feio. E agora tá bonito mesmo, capricharam! Então não tem mais desculpa pra dar uma banda lá, OK?

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