Sugestão: Cid
Quando lá, comer: o frango tava bem bom
O Hey Beer & Food fica na Avenida dos Estados, mais pras banda do final da rua, que significa mais longe da Castro, mais perto da República Argentina, agora que a Avenida dos Estados é mão única. Enfim, pra chegar na Avenida dos Estados todo mundo deve saber como faz, o mais fácil vindo da área nobre é ir pela Ângelo Sampaio até ela cair naturalmente na rua desejada, ou vindo do Boqueirão tu pega a rápida do Portão sentido centro, pega a Amazonas que é o binário da Avenida dos Estados e vira na Acre (parece tudo longe pra cacete, Acre nem existe). Não leve a mal, Boqueirão tem áreas nobres também. Mas nobre mesmo é você não beber e dirigir, é pegar o vermeião e descer na Estação Tubo Morretes e fazer a caminhada da vitória até o bar, depois tentar o Uberzão de retorno.
Taí o recinto de fora, visto da Avenida dos Estados
O Hey transmite um astral de pub low budget, assim. O ambiente é um salão único, chão de concreto, paredes pretas e mesas de madeira, e é isso, pub starter pack. Bom, é sacanagem ficar falando assim, olhe as fotos pra pegar a impressão correta – o balcão do bar é bem legal, iluminação agradável, lugar bom de ficar, tipo contrata um arquiteto e fala que não quer gastar muito. Só o teto é aqueles acrílico acrilato zinco fino e duas parede são cortinas de prástico corta vento, então o ideal é ir em clima ameno, não muito frio e não muito quente. Tem umas decorações de biritas e quadros de música, e tanto os quadros quanto o som ambiente comprovam o bom gosto dos donos/atendentes. Quando a gente foi tava um pouco frio, talvez por isso não estava bombando, e talvez pelo lugar ter aberto relativamente recentemente. Só tinha uma moça no balcão e um cidadão na cozinha, quem sabe sejam os donos, não perguntei. Mas a comida demorou bastante, falta braço mesmo pra dar conta quando vem uma mesa de ogro que nem a nossa.
Salão único, vista do balcão
Salão único, vista pro outro sentido
Cardápio de comes
Cardápio de bebes
Os comes se dividem em uma lista de burguers e uma lista de petiscos de boteco. Não há muita variedade, mesmo porque o throughput da cozinha não é muito grande (“vazão” pra ti que não fala ingreis), mas satisfaz plenamente. Eu tenho alguns flashes de memória das comidas que consumimos lá, tipo, comeram burguer e acharam OK, o frango a passarinho desossado é bem bom e bem temperado, era dia de carne de onça mas tinha cebola roxa demais, meio agressivo. Bolinhos de mandioca bons, torresmo meramente regular. A gente é chato mesmo, mas come tudo que vier, animal, vegetal ou mineral, vivo ou morto. Tinha uma seleção também limitada de cervejas e chopes, e uma listinha de drinks, mas coisa bem feita, gostamos. O preço é um pouco acima da média de por aí, mas não agride violentamente.
Aí o pessoal com cara de bunda, note
Já mais relax depois
Cheguei lá e tava toda a galera lá, fora o Pedro-san e o Cabeça, como de costume, e também chegaram na sequência e horários costumeiros. Tony não estava conseguindo ir ultimamente e desta vez sucumbiu a levar as crias pra ter a oportunidade de aproveitar o ambiente botecal, mas é muito correto e levou as cria embora antes das 22h porque precisam dormir. Quando eu cheguei tava rolando uns comes, mas de forma geral tava um certo mau humor pela demora da comida, claro, fisiologicamente o ser humano fica brabo sem combustível. Depois que vieram algumas porções o pessoal relaxou. O som tava bom, as cria tavam contidas, o boteco não tava muito agitado, então foi um xquema bom. Só não tem assim um ponto atrativo especialmente especial para você lembrar, ah, vamo lá nesse bar. Mas se você enjoou dos lugar de sempre é uma boa pedida.
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