Sugestão: Cabeça
Quando lá, comer: dadinho de tapioca
O Tora Bar fica na Av das Torres, ali meio na região da ponte estaiada. Mais especificamente, você vai sentido aeroporto, e passando a ponte estaiada, passa também o Festval e anda três quadras, o bar é do lado direito. Vá devagar que tem um pouco de recuo, mas é bem iluminado, fácil de ver (e ouvir) à noite. Tem um ponto dos busão amarelo bem na frente, e o falcão prateado para perto na estação Salgado Filho, aí fica fácil.
Esse lugar, tipo
O Tora Bar não tem nada de boteco, pois tem um ambiente chiquetosinho caprichado e um som ao vivo permanente, logo tratar como semi-balada. Possui um ambiente central onde ficam os músicos num palquinho, mas é ensurdecedor segundo os que frequentaram. Do lado de fora, logo na entrada, tem um deque, e como o vidro fica fechado, é o melhor lugar pra quem quer ter a capacidade de se comunicar – só que os fumantes vão ali pra fumar, então necessário ter espírito esportivo. Ao lado da sala central tem um deque envidraçado, ambiente legal mas o problema do som se mantém. No andar de cima tem um outro salão com mesa de sinuca, e o no andar de baixo tem um espaço kids, jogada xperta pros pais jóvis. Todos os ambientes tem como decoração umas plantas falsas que dão um tom campestre, quem sabe pra combinar com o samba/sertanejo diário, e deixam o ambiente receptor. O tratamento era bom, atendentes atenciosos, e não consta informações sobre o tempo que demora pra vir os pedidos gerais, mas recebi reclamações que o churros demorou pra caralho.
Salão central com os músicos
Salão superior com sinuca
Deque envidraçado
Pelo que entendi, as comidas foram bem recebidas, de forma geral. Gostaram mais do dadinho de tapioca, eu também gosto, mas tem gente que fala que se o dadinho de tapioca é a sugestão do lugar significa que a comida é meia boca. Comeram torresmo, pastel, tilápia (Pedro-san), frango, aquelas mandioca que é macetada e frita como cilindro irregular. As biritas são superfaturadas, acabaram ficando nos baldes de chopp, e ficaram com medo de pedirem drinks demais pelo preço. Consumiram caipirinhas superfaturadas, negroni meia boca, moscou mula. Não coloquei foto do cardápio porque o cardápio é digital por QR code e pesa 60MB, uma falta de noção pra quem tem que cuidar da banda do celular, então não é muito democrático o bar. O preço é bastante caro, que além dos preços de comidas e bebidas ainda tem o cuver compulsório de déizão.
Aê os sofridos camaradas
Ultimamente esse tipo de lugar tem bombado, e não compreendo bem o gosto popular por altos decibéis, então quem vai nesse lugar tem que querer. Eu não fui, terceirizei a exploração aos que sofreram naquele dia, agradeço ao cabeça pelos relatos. A botecada rolou, comeram e beberam, então essa parte é boa, mas substituir um autêntico boteco por um lugar que faz os clientes usarem pulseirinha pra não escapar do cuver de déizão é questionável.
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