segunda-feira, 6 de maio de 2024

#254 – Armazém do Espetinho – 25/04/2024

Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabeça, Cid, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Pedro-san
Quando lá, comer: espetinhos

O Armazém do Espetinho fica no Xaxim, numa via quase rápida, chamada Barão de Santo Ângelo. Funciona assim: via pela linha verde sentido Fazenda Rio Grande, e quando estiver chegando no Max Atacado, você vai passar por um posto Ipiranga. Na real você quer virar à esquerda, então você pega a próxima à direita e vira à esquerda duas vezes, tá ligado? Ali já é a tal Barão de Santo, bem larga a avenida. Segue por ela umas quinze quadras, e a rua de repente vira à esquerda. Quando for virar à esquerda, estica o olho ali do lado esquerdo, é ali o bizu. Tem uns busão laranja que para ali perto, mas não sei o detalhe.

Olha aí, não deixe passar

O Armazém do espetinho pode ser considerado um bar, mas tá mais prum restaurante familiar na real. Tem gente de tudo que é idade lá, mas eles querem porque querem se identificar como boteco, então botam umas placas de boteco e decoração que tornam o ambiente um fuzuê. Na real o lugar é meio que pequeno, mas eles socam as mesas bem pertinho uma da outra pra caber mais gente, tem um astral de galpão lotado a noite inteira. Tem dois salões, um na frente todo envidraçado que é simpático pra assistir ao movimento da rápida, e outro mais pro fundo que é o lugar provavelmente que você vai achar espaço pra ficar; este segundo salão tem um monte de placa de decoração, passando um ar bagunçado – a sensação de lotação completa reitera essa ideia. O bom é que tem bastante atendente, não sofremos muito para chamar garção. Fomos bem tratados sim, e a comida demora um pouco (a birita não).

Salão da frente. Entrada pela direita, onde diz "entrada"
No salão da frente, no cantinho, ali que sai os espetinhos
Salão de trás
Comes 1
Comes 2
Bebes

O cardápio tem uma variedade legal de opções de comes. O principal que está na primeira página e no nome do lugar é o espetinho, e essa é a recomendação, bem bom – só o de camarão a gente achou meia boca, ele é frito e fica meio gordurento, mas xixo, queijo, pão de alho, coração, muito bons. Pedimos poucas porções, não agradaram. O torresmo é só gordura, ainda fosse o pururuca baconzitos ficava melhor. A batata frita era meio sem gosto... e o tal gordelícia, prato do festival do “comida di buteco”, bem ruinzinho – frango gordurento, bacon mole e molho branco insosso. Pra beber, cervejas convencionais, caipirinhas e gin tônica de baixa qualidade. Nos deixamos levar pelo double de caipirinha às quintas feiras (somente limão e morango), mas se você não fala nada eles fazem de 51, ruim paca. Se você pedir fazem de velho barreiro, que é o melhor que conseguirá. Não temos muitas reclamações quanto ao preço, mas o produto poderia ser melhor.

O salão já mais tranquilo e a turma ali viada... um look na poluição visual das paredes

Apesar da posterior má impressão generalizada dos consumíveis, o lugar bomba bastante, e foi difícil achar lugar já às 19h da quinta-feira. Tinha uma confraternização no salão da frente, e rolou até o parabéns da Xuxa. O lugar fica aberto até tardão, e mais no fim da noite abre uns espaços no bar, fica mais tranquilo. O pessoal foi chegando de conta-gotas e ocupando a mesa, e vinha cada vez mais caipirinha, a partir do terceiro double já demandando-se o velho barreiro. Bebemos e gritamos bastante, e nem assim incomodávamos os arredores, era o volume padrão da casa. Apesar de tudo, ficamos instalados até altas horas contando lorota, como um boteco deve ser, então é um boteco e a botecagem foi feita no final das contas.

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