terça-feira, 12 de março de 2024

#250 – Ite’s Bar – 29/02/2024

Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabeça, Cid, Flávio, Hiã, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Adolfo
Quando lá, comer: a tilápia e o frango tavam bons

O Ite’s Bar fica no Cajuru, na borda mais próxima ao Jd Botânico. Pra chegar lá, você pega a Getúlio Vargas até o final, ela cai no Botânico. Aí você pega a esquerda e margeia o Botânico até passar por debaixo do viaduto da Linha Verde. Seguindo reto e passando o sinaleiro, vira a primeira à direita no posto Shell, é a rua Luiz França. Terceira quadra do lado esquerdo tá ali o botequim. A linha Centenário/Campo Comprido passa bem pertinho ali, só tem que contornar o trilho do trem – a estação é Delegado alguma coisa, deixa eu ver aqui... Amazor Prestes.

Rua sossegada do bairro

O Ite’s Bar é um boteco de bairro sem frescura nenhuma, mas ao mesmo tempo é ajeitadinho, não dá pra chamar de fulêro não. Tipo, não tem grandes decoração, guardam a escada atrás do caixa, tem umas fotos e uma placa do Paraná Clube, mas a iluminação não é a lâmpada fluorescente de hospital, é um troço que faz você querer ficar mais tempo porque é agradável. Tem umas cordas e treliças no teto, dá um charme ao botecão. O próprio Jorge Ite atende aos presentes, assim como uma moça muito eficaz que eu devia ter perguntado o nome, que eu não vou chamar de esposa do Ite porque daí eu estarei propagando estereótipos de segregação de gênero, mas que parece parece. Mesas de madeira, ambiente limpo, atendimento simpático mas sem bajulação. O ambiente é repleto de nativos do bairro, com direito a mesa de carteado no salão de dentro, mas nove horas o pessoal começa a ir embora já. A comida não chega a demorar muito também.

Ambiente externo. A proporção dessa foto tá errada pro resto do brogue mas eu quis manter essa foto porque tem o Ite atendendo a mesa e o desenho do Ite na parede do fundo, é top
Drento
Cardápio tem que começar com beras e senha do uai-fai
Mais bebes
Comes só tem uma página

O cardápio do Ite’s é um exemplo de botecagem também. Boteco tem que ter comida de boteco, e tá aí, fritas, frango, bolinho de carne. A tilápia e o frango tavam bem bons, o bolinho de carne também. O rambinho não tinha, era pra ser bolinho de carne seca. Pastel, calabresa e o torresmo de rolo oquei, somente. Na real o prato que eu mais gostei foi a dobradinha, mas acho que se eu recomendar ao público o público deixará de visitar este brogue, mas pra quem gosta fica a dica. De biritas, seleção igualmente botecal – cervejas convencionais e destilados de boteco a preços bons, caipirinhas e cervejas foram consumidas. Fazendo a correta proporção de quantidade x qualidade, o preço fica simpático também – a não ser que você faça parte de um grupo de ogros malcheirosos.

Os caboco comemorativo

A confraria do boteco está de parabéns por celebrar um quarto de milhar de encontros nesta noite caliente de 29 de fevereiro de 2024, ano marcadamente bissexto. Pra você ter noção, o próximo 29 de fevereiro que cai numa quinta é em 2052, e eu nem sei se cai na quinzena da confraria, fiquei com preguiça de calcular. Mas fiquem ligados no brogue e descubram daqui a 28 anos se deu certo. Enfim, um ótimo lugar para bebemorar esta data importantésima em nossas vidas, visto que segue a cartilha do ambiente icônico que deve ser o boteco brasileiro, com um clima muito bom que aproveitamos paca. Consumimos muito bem, talvez incomodamos o Ite e a senhora até tarde, mas pelo menos pagamos bem a ponto de falarem pra voltarmos sempre. Erramos a conta porque eu estava bêbado, mas no fim deu certo e a gente fechou o boteco.

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