Sugestão: Bráulio
Quando lá, comer: tulipas
O Refúgio Alta Montanha é um pub do lado da loja Alta Montanha, na Fagundes Varela, que é a continuação da Augusto Stresser pros lado do Bacacheri, relativamente perto da linha verde na altura do hospital Vita da BR. Pra lá não tem busão vermelho, só amarelo, então acaba que o Uber é a melhor opção. Tem estacionamento também, mas pra quê, se você NÃO vai beber e dirigir. O estacionamento é bom e espaçoso, compartilhado com a loja que fica fechada a altas horas da noite.
Nos fundos atrás do estacionamento
Alta Montanha é uma loja legal de equipamentos e roupas de montanhismo, esporte chique, e eles inventaram essa de fazer um pub do lado, possivelmente porque botecagem gera mais dinheiro que esportes. Por ter a ver com a loja, o pub tem temática de montanha também, com ambiente chiquetoso de boa iluminação e uns detalhes de paisagem de montanha no teto, certamente tem a mão de um arquiteto caprichado ali. Tem um salão central e um deque, basicamente, sendo que o salão tem uns quadros e decorações de vinhos e montanhismo (combina), o deque tem uns mato, e as TVs passam o canal Off de montanha que eu não sei o nome. Infelizmente havia música ao vivo, os músicos eram bons mas as músicas eram uns popzinho meio xoxo, e a gente tinha que gritar um pouco pra conversar, troço chato. O garção às vezes trocava o nome das biritas, mas as comidas não demoram muito não.
Salão principal com o semi-palco
Outra foto do mesmo salão, olha que caprichado o lugar
Lá fora
Comes
Bebes
O pub oferece umas opções interessantes de comidas, com opções argentinas e chilenas incluindo empanadas e sanduíches, despertou curiosidade. Mas a galera tava na fúria e não havia muito pensamento, as porções que eram pedidas direto. Tilápia, frango crispy, pastel, torresmo foram pedidos, bons mas não muito especiais. O que estava bem bom era a tulipa com o molho mostarda, que dava um toque diferente, e o molhinho especial que vinha com a batata rústica igualmente boa. Não sei se os caras não perguntaram em relação a cervejas de garrafa, mas simplesmente não estavam à vista – o que tinha eram opções de chope do dia num papel impresso de nota fiscal que eu esqueci de fotografar e uma grande variedade de drinks bem interessantes. Aí a galera se afundou nos drinks, algo diferente do de costume – se teve dois drinks do cardápio que não foram pedidos foi muito. Foi bem divertido experimentar tudo que é gosto de birita, muitas boas, muitas meia boca. É claro que o preço acompanhou a aventura... mas é um bar de aventura, então não sentimos muito arrependimento.
A mesa da zuêra
A mesa do deque era relativamente estreita, mas a galera se mocou ali mesmo. Trocamos biritas, germes e xingamentos a noite toda. Ilustre presença do Bruno “mão grande”, irmão do Bráulio, que mora logo pra frente na mesma rua. Bagunça e gritaria pra concorrer com a música ao vivo, nossa indecência destoava do ambiente caprichado do pub – ninguém reclamou, mas rolou uns olhares meio tortos de “piazada imatura”, o que significa que a gente se divertiu. Fechamos o boteco e o estacionamento, e ficamos esperando Uber no frio e garoa, clima da montanha curitibana.
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