terça-feira, 22 de agosto de 2023

#236 – Boteco do Bola – 17/08/2023

Presentes: Cabeça, Cid, Hiã, Tanaka, Tony
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: frituras

O Boteco do Bola fica numa transversal da Júlia da Costa lá no final, perto da Mário Tourinho, chamada ahn... Padre Giácomo Cusmano, nossa senhora, rua de duas quadras que serve basicamente para interligar o boteco ao terminal do Campina do Siqueira, que é servido pelo falcão prateado, vermelhos e interbairros. Agora não tem desculpa pra não ir de busão no bar. Preguiça não é desculpa. Bom, talvez distância e trânsito, mas faça força.

Lugar iluminado

O Boteco do Bola é um boteco arrumadinho que surgiu meio que na pandemia, numa rua bem tranquila apesar de estar tão perto da rápida. Ambiente externo muito agradável para um dia de calor, é na calçada mas não é na calçada. Lá dentro também é bem agradável, é interessante que apesar de ser muito simples e não ter decoração nenhuma fora os escritos da moda perto do teto, é um lugar gostoso de ficar – deve ser a iluminação e o piso chiquetoso, sei lá. Nos fundos tem uma mesa de sinuca e uma churrasqueira que o boteco disponibiliza a quem quiser levar a carne, cobrando as biritas. É negócio. Música de levis, rock de boa qualidade, mas cuide que sexta parece que é caraoquê, aí vira zuêra não importa o lugar né. Somos bem atendidos e a comida vem logo.

Lá fora é o ambiente de escolha
Mas lá dentro também é bom
Prum churras é jogo
Comes
Bebes

O boteco peca um pouco na comida, que apesar de não ser exatamente ruim, a impressão que causa é que não tem muita graça... Não tinha pastel no dia, então pedimos vários dos combinados pra dividir nos cinco famintos, mais especificamente o 2, 3 e 4 porque o 1 é só carboidrato aí enjoa. A carne é muito sem graça... não é macia e pouco tempero. Calabresa e frango OK. Tilápia e camarão não merecem o preço, sabe quando parece que fritou além do ponto? Pedimos a porção kids, essa foi divertida, não lembro de termos comido chickenitos em outro boteco. De biritas, cervejas convencionais em ampla variedade, e alguns destilados de boteco – destaque para o Baternik, birita preta de Santa Catarina, e batidas, a preços bem aprazíveis. O preço equilibrou a barateza das bebidas com a careza do camarão, e ficou na média que pagamos por aí.

Papo topzêra

O boteco é bem vaziozão no início da noite, das 18 às 20h não tem nenhuma mesa ocupada, mas tem gente que gosta – nóis. Bater papo bem de boa na calçada não calçada dando uma sensação de segurança de não estar na rua, é algo muito bom. A partir das 20h enchem as mesas, mas não notamos muita queda na qualidade do atendimento, fora às vezes a moça sumir lá pra dentro, a cozinha é lá no fundão. Coro relativamente baixo nesta confraria, gente doente (fisicamente), gente com filho, esse mundo é muito complicado. Enfim, se tu tás afim de um ambiente gostoso de ficar e tomar uma tranquilão sem pensar muito no que vai consumir, esse lugar é bem localizado e top. A hora que tiver um charme gastronômico, vai agitar o lugar.

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