terça-feira, 21 de março de 2023

#225 – Mercado da Cerveja – 16/03/2023

Presentes: Adolfo, Adriano, Bráulio, Cabeça, Cabelo, Cid, Flávio, Hiã, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Cabeça
Quando lá, comer: linguiça, pastel

O Mercado da Cerveja fica na Dom Pedro I, no Água Verde, na esquina anterior à Jauense e na frente do Zezito’s. Acho que não tem muito truque nem falta de referência aqui, se você não conhece nenhum desses pontos possivelmente você é forasteiro. Dê uma volta ali entre a Dom Pedro I e a Avenida dos Estados num domingo ensolarado e aprenda as maravilhas da região. O ponto do vermeio é Dom Pedro I também.

Na esquina cheia de peão ali

O Mercado da Cerveja era um mercado de cerveja, mas virou um bar completo, contudo não mudou o nome para “bar completo”. Em volta do que era o balcão e continua o balcão, agora tem várias mesas de madeira no mesmo deque de madeira e as geladeiras de cervejas caprichadas foram pra trás do balcão (já eram?). O lugar é todo coloridão de pinturas e coberto de trepadeiras (plantas). Tem um telão passando coisa no mudo, além de música de bom gosto em volumes aceitáveis. Do lado de fora tem mesas juntáveis em baixo de uma cobertura e o balcão com vista pra rua, coisa agradável. Mais fora ainda tem uns lugares para os fumantes sentarem, mas se você fuma, não recomendo. Pare de fumar. Os pedidos são feitos no balcão, ou você cata o cara enquanto ele tá servindo. De vez em quando sai uma moça vestida de cozinheira profissional pra entregar os pratos, no melhor estilo bom gurmê / ana maria braga (existe isso ainda?). A comida não demorava demais, mas as bebidas às vezes levavam um tempo. Depende da demanda mesmo.

O balcão
Lá dentro
Lá fora
Comes, no cardápio da parede, mais autêntico
Bebes
Chopes do dia

Eu disse que o mercado virou um “bar completo” e não somente um “bar de cerveja”, porque tem ótimas opções de comidas e de destilados. Pedimos tudo que tinha no cardápio, exceto a tábua de carne porque ficamos assustados com o preço. Se destacaram a linguiça bem temperada, os pastéis compridões de ótimo tamanho e o bolinho de arroz com (pó de) curry. O fish and chips era quase só chips, não agradou. Os hambúrgueres são meio meh, bem temperados mas não são macios e suculentos. Chopes são bem variados, mas não houve ovação pelos tomantes. Algumas cervejas especiais excelentes foram tomadas, mas o preço era proporcional à qualidade. Os drinks surpreenderam positivamente: gin de boa qualidade, e o mojito de manga e tangerina é espetacular. O preço foi o esperado e não foi desproporcional, não nos importamos de pagar bem pelo que foi consumido.

Minha pova!

Esta confraria feliz e triste marcou a despedida do Cabelo, que está na modinha de gente rica de mudar pro Canadã, enquanto ficamos aqui sofrendo, pelos bares bebendo, arrumando confusão. Prestigiando-o foram 13 caboclos de diferentes backgrounds étnico-culturais de todos os formatos e quantidades de cabelo... aliás, não, não tinha nenhum cabeludo. De qualquer forma, comeu-se até perder a noção, a turma foi se espalhando, dominou todo o espaço externo mais a esquina, dava pra ver a adrenalina na moça vestida de cozinheira profissional para vencer toda a demanda. Voltou o Hosê cunhado do Tanaka, e o Bráulio levou o Noel, dos amigos que dão tiro, sei lá. Sei que foi bem largado como era pra ser, e a galera praticamente fechou o bar, mantendo o costume secular. Sucesso a todos que pisaram ou pisam ali no meio de nós entre a gente.

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