Sugestão: Bráulio
Quando lá, comer: mini-ninhos
O Zé Pelin fica na Amintas de Barros, continuação da 13 de maio após o teatro Guaíra. Passando a reitoria e o Baldinho do Amaral, anda três quadras e o bar fica numa construção laranja do lado direito, que no dia estava sem letreiro, do lado do bar de Chopp da esquina (Aces High). O lendário circular centro passa ali perto.
Sabe que aqui a gente prima pela excelência, né? Então fiquem com esse print screen do street view enquanto eu não tiro uma foto da frente
O Zé Pelin é um bar de música ao vivo, e não se recomenda ir se não for com intuito de ver a música ao vivo. Tem samba todo dia e não tem choro (bom, talvez tenha). O ambiente principal é um salão só, grande e com muitas mesas, com um palco de um lado e um balcão de bar do outro, paredes de tijolo sem muitos detalhes mas é caprichado. Lá fora tem um espaço com algumas mesas, mas fica claro que não é foco do bar, pois não tem iluminação e os garção visitam pouco o ambiente. Deve servir para a turma fumar, mas não deixa de ser tranquilo e agradável... Exceto quando chove, pois não tem cobertura. O pessoal atende bem e a comida não demora muito. Quando a banda começa, o volume é insuportável e a conversa é impossibilitada, mas do lado de fora até que rola uma curtição.
Lá dentro, visão do balcão, barzim né
Lá dentro, visão do palco pré-xô
Lá fora, o que ilumina são as luzes do bar
Cardáps
Mini-ninhos
A comida do lugar é caprichada. Na localização antiga da Iguaçu serviam comida e era bem cotado, acredito que tenha mantido esta característica. Comemos pastéis, se destacando o de linguiça Blumenau com gorgonzola, e o que chamam de "minininhos", pequenas batatas recheadas abertas, é bem bom. Naturalmente rolou um torresmo, é OK mas não memorável. Tomamos vários drinks diferentes, ingredientes e resultado final bem bons - destaque para "êpa" (epa!) e caipirinha de maracujá. Cervejas somente convencionais, e bastante caras. O preço final também é BASTANTE salgado, mesmo sem considerar o quinzão de cuver e mesmo considerando que bebemos drinks, é de lacrimejar.
No escurinho de lá fora
Começamos o encontro no melhor estilo boteco, do lado de fora, sossego e papeação. Foram chegando os confrades, foram se acomodando os clientes, foi escurecendo... E ficou escuro! Sem iluminação sobre a mesa externa. Até aí tudo bem... Mas veio a chuva, Curitiba conspirando contra nós bem no início da música ao vivo. Aí acabou a botecagem né... Volume brabo. Depois de um tempo parou de chover e a turma voltou pra fora, acompanhados por outros fumantes, molhadeira e barulheira e fumaceira geraram leseira, e a lembrança final foi dessa leseira. Então assim... Se é pra ser lugar de música ao vivo, deve-se aceitar esta condição na escolha do bar. Se este não é o desejo, que se pule fora. Demais características do bar são boas, mas não conseguimos recomendar devido ao preço é à nossa incessante busca da botecagem, que consideramos fora do escopo deste estabelecimento.
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