sexta-feira, 3 de março de 2023

#219 – Ana Bella – 22/12/2022

Presentes: Adriano, Adolfo, Bráulio, Cabelo, Cabeça, Cid, Deco, Hiã, Flávio, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: Chapa de carne

O Ana Bella é um restaurante tradicional da Vila Izabel, tendo surgido antes dos barzinhos que hoje animadamente populam o bairro. Pra chegar lá é só cruzar uma das veias principais da Vila Izabel que é a rua Tamoios, vai estar em uma esquina cheia de árvores. A Tamoios é a que cruza o Choripan no letreiro “I Believe” na Getúlio Vargas. Fica na esquina com a Dário Veloso, que é a primeira rua que você pode virar depois do Festval do Água Verde vindo da rápida do Portão sentido Portão, também uma via fácil de acesso. O ponto do vermeio mais próximo é Sebastião Paraná.

Em meio ao mato

Sim, o Ana Bella é um restaurante, e por isso, apesar de ser antigo e tradicional, demorou para entrar nas propostas de visitação de boteco. Claro que todo mundo fez cara feia, inclusive internacionalmente, mas a proposta se deve exclusivamente ao ambiente externo do deque, que foi certificado por mais de um confrade que era botecável. Tirem suas próprias conclusões nas fotos, enfim. O deque é externo e tem três mesas de madeira, que somando dá um mesão, com guarda-sóis que pouco protegem contra tempestades se necessário. Lá dentro, dois salões, um envidraçado mais externo e um interno com balcão e espaço pra buffet, TV ligada no noticiário popular e famílias nativas fazendo refeições, típico ambiente de restaurante de interior. Os atendentes são o dono do lugar, cidadão do interior de meia idade de ascendência polonesa e seu filho adolescente, são bem simpáticos e comunicativos, mas esquecem de ir lá fora ver se tem mais pedidos, então tivemos que caçá-los lá dentro mais de uma vez. Lá dentro, contudo, são muito atenciosos, certifico. A comida não costuma demorar, mas desta vez demorou um pouco sim.

Restaurante de interior!
Toalhas e torres de chopp... faixa etária avançada...
O ambiente botecal
Porções... nem vou botar as refeições aqui
Pastelzis
Bebes, mais ou menos
Em busca do álcool perdido

Bastante variedade de porções e refeições no recinto, um lugar bom pra jantar em conta. Em uma proposta botecável, as porções mais interessantes são as chapas de carne, acompanhadas da fritura que desejar. Rolou calabresa, frango, pediram também o pastel, e preste atenção no seguinte: as porções e pastéis são cavalares! Peça uma por vez! Um pastel é uma refeição! É tudo bem bom, nada se destaca na cidade tipo assim, mas satisfaz plenamente. As bebidas deixam um pouco a desejar, com baixa variedade tanto de cervejas quanto de destilados. Servem o chopp da tal Birrenta (qual o tipo? “puro malte” hehe) que é OK no máximo, e a seleção de destilados é curta, dá pra pedir uma caipirinha que não está no cardápio e garimpar uma garrafa de campari ou conhaque no balcão. O preço vale bem a pena, as porções generosas não são caras.

Meu Deos, não tem vergonha de postar isso aqui não? De novo?? Pedro-san - Tony - Cabelo - Hiã - Flávio - Tanaka - Cid - Deco - Cabeça - Adriano - Pedro-san; Bráulio - Adolfo

Ficamos do lado de fora conforme proposição da visita, e passamos um frio do cacete em dezembro, véspera do solstício de verão, maldito seja o clima curitibano e o aquecimento global. A chama da animação aqueceu a mesa (poético), que lotou devido ao VIII amigo secreto da confraria. Desta vez o Pedro-san estava de saída pra ir buscar os pais no aeroporto, que finalmente retornaram do Japão para morar nesta esbórnia, então estávamos tensos com o horário. Iniciamos o amigo secreto antes do Adriano chegar, e ele chegou bem na revelação dele, mas foi tudo meio cagado e apressado por causa do compromisso. Pedimos atenção para eventos menos importantes tipo uma mudança de país após 30 anos não atrapalharem o glorioso amigo secreto anual da confraria. Outro evento importantíssimo foi a admissão oficial e tardia do Hiã e do Flávio na Confraria, com pompa e sem cerimônia, aproveitando o fortíssimo coro dos confrades excedendo a dezena (incluindo ilustre presença internacional do Deco). Ninguém chorou, talvez só de alegre, ninguém passou fome, todo mundo saiu estourando, falamos muita besteira e o clima foi bom.

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