sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

#216 – Paparico – 10/11/2022

Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabelo, Cabeça, Cid, Pedro-san, Tony
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: porção de mini pastel

O Paparico Gastrobar fica meio escondido, meio longe, na borda do Boa Vista. Ali de referências é meio ruim, mas vou tentar: indo pela rua Holanda que é continuação da México, aquela que cruza a Boa Vista e cai no parque São Lourenço... passando a via do expresso, toca o barco, tem um descidão e um subidão que começa a fazer curva, na esquina dessa curva tem uma floricultura. É nessa que vira à direita, rua Miguel Piekarski (um abraço Dejair!). Na próxima esquina tá lá o boteco. Meio lonjão mas até dá pra caminhar da estação tubo Holanda.

Numa esquina tranquila do bairro

O Paparico fica numa esquina muito tranquila do bairro, um boteco altamente familiar, um negócio familiar frequentado por famílias. Apesar de ser Paparico, o ambiente não tem frescura nenhuma, parede de alvenaria e tijolo, um par de móveis de demolição e é isso. Por não ter muita decoração, ocorre algo que não costumamos nos ligar: a conversa dos clientes vai ecoando pelas paredes e forma um barulho muito forte dentro do bar, difícil de conversar, tem que gritar pra se sobrepor o que piora ainda mais a situação. Eu sou chato com barulho e música ao vivo e tal, mas quem mais reclamou foi o resto da turma, realmente cansativo. Enfim, por ser negócio familiar, quem atende é parte da família do bar, acredita no negócio e por isso trata a gente muito bem, muito simpáticos. O chato é só que não sei se tem ajudantes ou não na cozinha, mas quando enche o bar a comida demora bastante.

Logo na entrada é assim... com o balcão no fundo
Virando à direita é assim... e é isso
Comes
Bebes

O Paparico se dispõe a ser um gastrobar, o que pressupõe comida caprichada, e tem realmente umas opções diferenciadas, talvez não na variedade esperada mas o lugar é pequeno. Essa porção de pastelzinho que eles oferecem vem de carne seca, brie e camarão, e é boa demais. Outro pedido que agradou foi a carne com nata, que realmente são pedaços de carne boiando em molho de nata e carne, bom demais também. Pão com pernil e abacaxi, coisa boa, podia ter mais abacaxi. O restante também é bom, nada a reclamar da qualidade, mas não conseguimos pedir muito porque demorava demais pra vir. Nada a reclamar também da variedade de chopes, cervejas convencionais e biritas de boteco, adequado para um lugar menor – tudo ok, nada chama a atenção mas cumpre perfeitamente o papel. Por incluir bons ingredientes, sai um pouco caro, mas também corresponde à expectativa.

Esses aí que tavam gritando lá

No início da noite, quando os primeiros confrades ocuparam o bar, estava muito agradável e o potencial estava altíssimo. Só que conforme o bar foi enchendo, a gente ficou sufocado tanto pela quantidade de pessoas quanto pelo barulho de conversa no bar. Não dava nem pra abrir a porta direito, tava um vento frio e tinha caboclo sem blusa – apesar disso, um monte de gente entrando e saindo do bar, por ter gente aos montes mesmo. Com isso e a demora da comida, o pessoal ficou meio contrariado, mas tudo o que consumimos deu boa. Se tiver um clima bom e mesas lá fora, ou num dia bem vazio (o que parece difícil por estar lotado na quinta), com certeza esse é um boteco ideal pra tomar uma e comer bem.

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