Sugestão: Cid
Quando lá, comer: era festival de carne de onça
O Gastbier fica na Mateus Leme, é meio escondido mas tem várias referências ao redor. Vai a partir do Mueller na mão permitida (não na contramão seu loco), passa a igreja redonda e o portal polonês do bosque do papa, e meia quadra depois o bar está enfiado do lado direito. Talvez seja o caso de eles botarem uma placa na calçada pra ver mais fácil, sei lá. Se pegar o falcão prateado e descer no olho, dá pra chegar lá em 10 min atravessando até a Mateus Leme.
A foto não é da calçada, é dentro do terreno... meio escondido o lugar
O ambiente do Gastbier é bem legal. Dá a entender que eles produzem a própria cerveja ali, porque trata-se de um puta salão com uma parede de vidro no fundo, que dá pra uma porção de tonel de fermentação. Não tem muita decoração, mas tem eventuais murais imensos do estilo de propagandas americanas na primeira metade do século XX, ficou bem legal. Fora isso tem um jeitão de galpão com paredes de concreto, a acústica é meio ruim mas não atrapalha muito, com música baixinha, tem tudo pra dar certo. Mãs... não é por mal, não sei se era início do contrato, mas o garçom e a garçonete eram bem perdidinhos. A turma pedia as porções e beras e eles meio que não entendiam, como se não conhecessem o cardápio. Demoravam paca pra trazer a bebida, erraram alguns pedidos... e a comida é outra história.
Vista lá de dentro com os tonéis de chopp
Vista dos tonéis de chopp (pós-parede de vidro)
Balcão lateral
Comes que interessam
Meio comes, meio bebes
Cardápio de chopes
Cardápio de chopes ao vivo
Vamos primeiro falar da comida e bebida em si, depois da experiência. Comemos a carne de onça do lugar, bem boa. Acho que adequaram o preço e o tamanho da carne de onça ao festival de carne de onça que estava tendo na cidade. O chopp local... era mais ou menos, alguns falaram meio aguado, outros gostaram, opiniões conflitantes. Tomaram-se caipirinhas OK e demoradas também, quem não tava afim de chope (não eu). O preço estava conforme esperado de chopp artesanal com carne de onça (já falei essa palavra muitas vezes), adequado à qualidade do produto.
Os sofredores da noite
Agora sim... o que houve. Cheguei lá, tava o Bráulio e o Tony, pedimos um pastelzinho pra matar a fome inicial, logo chegou o Adriano e pedimos uma rodada de carne de onça (4 un). A turma foi chegando, e a comida não. No meio tempo, chegou o pastelzinho, 1h após o pedido. Quando chegaram todos os confrades, o pedido estava em 10 carnes de onça e um aipim. Após 1h20 do pedido inicial de 4 carnes de onça, descobrimos que tinha acabado a carne de onça, mas as nossas estavam na fila. Estávamos considerando ir embora, o Bráulio estava mais revoltado, mas tem muito otário no grupo (eu mesmo incluído), e o garçom ficava falando que daqui a 5 min chega, daqui a 5 min chega, então fomos ficando. Uma hora e quarenta e cinco minutos após o primeiro pedido, chegaram as carnes de onça e o aipim. As carnes estavam bem boas, era o tamanho do festival de uma fatia de pão preto mas satisfez. O aipim estava frio, frio mesmo! Estávamos morrendo de fome e eles deixaram o prato largado em algum canto da cozinha! Aí fomos embora. Reclamamos com o dono Gastão e ele falou que estava se adaptando, mas fez cara feia pra nós e não pediu desculpas uma única vez. Péssima experiência!
As reais estrelas da noite, enfiadas por espetos
Saímos de lá e fomos jantar de verdade no Costelão do Gaúcho, que é na frente e pra nós sempre foi excelente, e ainda estava assim, graças a Deus. Mas é caro pra burro, esteja preparado que é um costelão diferenciado. Enfim, este não é um review de costelão, e o que posso dizer do bar é o seguinte: o ambiente é ótimo e a qualidade da carne de onça é muito boa, mas tivemos uma experiência terrível e pelo desdém do dono, foi avaliado bastante negativamente. Infelizmente tomou um lugar histórico ao final do nosso ranking decenal de botecos de Curitiba.
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