quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

#211 – Luzitano – 01/09/2022

Presentes: Adriano, Adolfo, Bráulio, Cabelo, Cabeça, Cid, Pedro-san, Tony
Sugestão: Cabeça
Quando lá, comer: Bolinho de carne e frituras

O Luzitano fica na João Gualberto, a rua do expresso, olha aí, do lado do vermeio. Naquela quadra são três estabelecimentos: o bar do Dionísio, onde nasceu aquele hit da internet que eu não quero fazer esforço pra lembrar o nome; a inigualável pastelaria Juvevê, e o Luzitano, tudo em sequência e com os bêbado se misturando na frente. O lugar que esparrama mais gente na rua é a pastelaria, esse aqui é relativamente tranquilo. Ali é quase esquina com Moisés Marcondes, caso você precise desta referência; é ruim de estacionar e a estação Constantino Marochi é do lado, se renda ao poder do busão.

Não não, a contabilidade é no segundo andar

O Luzitano é mais um podrão do bairro. Tá tudo lá, o balcão de fórmica e a estufa de salgado, venda de cigarro e bala, parede suja, dono feioso mas não leve a mal, nós também somos feios. Fato é que o Flávio (dono do bar, não o “nosso” Flávio) tratava a gente bem sem ser simpático e não deixava da garrafa secar. Fotos velhas e propagandas de cerveja nas paredes de azulejo, mesa de pedra e cadeiras aleatórias de prástico e madeira. A gente queria mesmo era sentar na frente pra assistir ao movimento, mas a calçada é estreita e para evitar que os bêbados sem noção obriguem os pedestres a andar na rua, as mesas da frente são parafusadas no chão, se liga. Então pra juntar uma mesa grande pra todo mundo, acabamos sentando no fundo mesmo. A senhora que faz a comida faz a comida, é single thread mas o boteco não enche muito, então a comida não demorava tanto.

Balcão do botecão
Da nossa mesa à rua
Comes (ali é espelho, não é um quadro da nuca do Hiã)
Bebes

Bom, o fato de a senhora fazer as porções na hora é uma vantagem deste botecão, poderia ser como em outros lugares que só tem a estufa de salgado ou nem atender direito, como em outras experiências recentes. O cardápio tá na placa, e pedimos tudo, naturalmente; a porção de bolinho de carne é bem generosa, mas meio cara. Fora isso, calabresa, frango a passarinho, não seja vegetariano, venha com o fígado em dia e estará tudo bem. Tem uma meia dúzia de biritas de boteco ali no balcão e só tem cerveja convencional (óbvio), mas nem Estela nem Rainequem, o povo tomou Antarctica, fazer o quê. O preço ficou bom, o que também é uma vantagem do estabelecimento, mas a gente não exagerou muito.

Na fulerage

Pelos motivos citados anteriormente a gente sentou lá no fundão, perto do espelho e da porta do banheiro, mas não tava fedendo muito que eu tenha percebido não. Olha aí, muitas vantagens do estabelecimento. Pedíamos comida em doses cavalares e recebíamos em doses homeopáticas, mas ninguém morreu de fome, e ninguém pareceu incomodado com o alarido da nossa conversa ecoando na parte de baixo da escada para lugar nenhum. Tivemos a graça de receber o Adolfo de volta em nosso núcleo, então o prazer foi maior. Fechamos o boteco como era pra ser.

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