domingo, 12 de fevereiro de 2023

#208 – Makiolka – 21/07/2022

Presentes: Adriano, Bráulio, Cabeça, Careca, Cid, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Tanaka
Quando lá, comer: o que tiver né

O Makiolka é longe hein... gerou algumas contrariedades ao ser proposto, exceto por certos moradores de Colombo. O bairro oficial é Tingui, mas o ponto de referência é o trevo do Atuba, a confusão interminável da linha verde. Indo pela Erasto Gaertner, você passa o quartel e segue embora: a rua vai começar a subir e fazer umas curvas; ali ela é chamada Monteiro Tourinho. Quando chegar num platô (hmm) e a rua ficar reta, no próximo sinaleiro tem uma pizzaria de um lado e o boteco do outro lado. Se você vem da linha verde, vai saber como entrar naquela rua pela obra... a ideia e que passando o Leroy Merlin do lado direito, ficando na BR-116 mesmo, passa reto na curva e você chega no boteco pelo outro lado. De busão também sei lá, alimentadores da região.

Tradicional? SIM

O Makiolka sim, é um botecão daqueles bem de villa, mas bem mesmo – parede de azulejo, cheio de véio, balcão das antiga com estufa de salgado e ovo de codorna, caixa com propaganda de cigarro e uma mega fila de garrafas de 51, estanhégue lá em cima, e os atendente se esticam pra pegar as garrafa pra servir o povo mesmo! O povo, por sinal, além de se amontoar dentro deste ambiente, esparrama pra fora e ocupa as mesas de prástico da Brahma (Itaipava, sei lá, bera vermelha) na calçada. O lugar está sempre cheião, fácil de ver da rua. Na sala do lado fica um outro ambiente que parece um depósito, onde fica um veinho comandando a churrasqueira, parece até um trabalhador em regime de escravidão num ambiente fechado e hostil desse. Pra pedir as birita, você enfrenta a multidão no ambiente do balcão, os cara são meio grosseiro mas é o esperado; pra pedir comida, você pede pro veinho. Cardápio não há, claro, é verbal. Tudo paga na hora e o clima é de confusão.

Isso é lá dentro
Local de trabalho do veinho
Lá fora

O problema do lugar é que o veinho atende como se fosse interior nas antiguidade, em que a cidade é pequena e ele conhece todo mundo pelo nome. Só que não. Funciona assim: você pede o que tem ali pra ele (no dia era pão com bife e porção de bucho), paga na hora e ele “anota” a sua cara pra te entregar depois. Assim, no olhômetro mesmo. Mas vocês vêem na foto que o bar tem umas 50 pessoas, como que ele lembra de quem pediu e onde está? Esse é o mistério, e na real ele está resolvido, porque o veinho não lembra. Pedimos porções de bucho e pão com bife, no começo que estava mais vazio até veio, mas mais pra frente temos certeza que nossa porção de bucho foi entregue em outra mesa tipo quatro vezes, pela demora. Quando reclamamos, ganhamos cara feia, porque o veinho estava sobrecarregado e realmente estava. Aí... acabou o pão com bife. E logo depois o bucho. Aí a gente pediu pizza na frente pra matar o resto da fome. As biritas pelo menos não acabam, mas é o que vocês vêem nas fotos – beras convencionais e cachaças de baixo calão, mais umas infusões estranhas que não foram experimentadas. E com isso tudo, o que eu esperava era que fosse barato... e nem foi tão barato assim, infelizmente.

Essa turma no botecão

Sei que parece tudo com tom de reclamação, mas se o lugar é assim, como que vamos reclamar. É uma experiência de villa, e quem quer experimentar essa sensação ou lembrar de como era na terrinha, provavelmente sabe o que esperar, não vá com fome. De todos os lugares que fomos, é um dos mais bagunçados. Mas consegue cumprir o propósito de bebeção de besteirol, risadas e tudo mais. A companhia vale tudo.

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