#199 – Jacke’s – 17/03/2022

Presentes: Adriano, Bráulio, Cabelo, Cid, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: tilápia / pescada

O Jacke’s fica na encruzilhada que liga o Uberaba, vulgo final da Avenida das Torres, ao Boqueirão. Pra chegar lá, pense assim: tá no final da Avenida das Torres, chegando na ponte que cruza a nascente do Iguaçu que lhe faz entrar em São José dos Pinhais. Qual a última chance pra não cair em SJP? Vira à direita naquele cruzamento grande do Minipreço, no momento que você avistar no alto o letreiro em neon do Motel Le Ton, cujo nome antigamente era Le Tom, propositalmente para formar um palíndromo, mas talvez parecesse Mo Le Tom?? Virando à direita ali, tem um puta ladeirão (pra baixo), este caindo numa rotatória. Logo em frente à rotatória fica o Jacke’s. Se você seguisse em frente, cairia de cara no quartel do Boqueirão. Ali é o final da Salgado Filho também. Não recomendo ir de carro, é muito ruim e meio cabreiro de estacionar.

Conforme visto da rotatória

Acho que o principal atrativo do Jacke’s é o ambiente como visto da rua. Tem um jeito de pub caprichado, e uma delimitação fechada na calçada que mantém um ambiente externo semi-coberto, de onde você assiste em primeira mão as dificuldades de troca de preferenciais dos motoristas da rotatória. É bem gostoso tomar uma ali. Lá dentro, decoração de placas de carro e placas de birita, coisas que não combinam se você contabilizar a lei federal. Luz quente e mesas de madeira dão um charme ao estabelecimento. Mas sabe cumé que funcionam as coisas na Confraria do Boteco: o ambiente leva em consideração todos os aspectos de estar e ser atendido no boteco. Apesar do ambiente ser legal, tinha uma música alta meio chata, meio ruim até 22h, e depois foi reduzida; ainda vá lá, do lado de fora não era tão barulhento. Agora, o que irritou mesmo foi o atendimento: tem que fazer malabarismo com fogos de artifício pra chamar atenção de um garçom, que passa dentro do bar e não olha pra fora. A hora que nos veem, fazem aquele sinal de “já vou aí”, mas passa 5, 10 minutos e não vem, a gente tem que chamar outro atendente; dois pedidos feitos foram simplesmente esquecidos, como se a gente não tivesse feito; outros pedidos demoraram mais de hora, o Adriano quase morreu de fome... poxa, se não consegue atender a mesa de fora, nem ponha a mesa.

Lá fora: parte coberta onde estávamos

Lá fora: parte descoberta com rotatória à vista

Lá dentro: salão principal e bar

Lá dentro: balcão e mercearia

Marinhos

Carnívoros

Porciones

Bólinhos

Birits

Dricks

A variedade de porções e comidas do boteco é bem boa, a qualidade e o tamanho também. Gostamos da tilápia e da pescada, mas pedimos várias porções, de batata a carne, sabe como funciona. Só não conseguimos comer mais porque os pedidos demoravam ou eram ignorados. Tomaram cervejas convencionais e uma torre de chopp, qualidade OK, mas não se concentrem nela não. Variedade de biritas de boteco também é OK, e eles têm uma lista interessante de drinks, mas cuidado: os ingredientes que usam pra fazer os drinks são os piores possíveis, seja gin, cachaça, tequila ou o que for. O preço acabou não sendo extorsivo, um pouco acima da média só – seria mais caro se tivessem trazido todos os pedidos.

Minha Pova

Mais um boteco próximo ao Boqueirão, e tem um motivo: o pessoal estava contribuindo com a disponibilidade do Pedro-san, que mora por ali e estava de quase 9 meses de gravidez, aí sabe cumé, em qualquer momento pode estourar a bolsa de valores e o caboclo tem que sair correndo. Adriano chegou tarde e passou fome, conforme citado anteriormente; clima bom, conversamos bem, evitamos prestar atenção na música. Tirando a parte ruim estava bom, mas somente recomendamos o lugar se eles capricharem mais no tratamento dos clientes.