segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

#198 – Aqualung – 03/03/2022

Presentes: Adriano, Bráulio, Cabelo, Careca, Cid, Gabs, Pedro-san, Tanaka, Tony
Sugestão: Pedro-san
Quando lá, comer: camarão à romana

O Aqualung fica numa pracinha no meio do baixo Boqueirão, onde há outros lugares para botecagem e baladagem popular. A pracinha é dos meninotas, aliás, menonitas. O jeito fácil de chegar lá é pela Marechal Floriano: chegando no terminal do Carmo, os carros são obrigados a fazer o redondo pra direita, certo? Passando o primeiro quarto de redondo tem uma rua à direita. Pega essa rua e vai até o final. A hora que a rua trombar em uma praça, tá ali o boteco do lado direito. Gabriel Corisco Domingues com Major Theolindo Ferreira Ribas, olha esses nomes de rua. Não recomendo ir dirigindo, a praça é mocada de villeiros e cuidadores de carro. E você vai beber, não vai?

Uma das esquinas da praça

O Aqualung é um bar de rock. No Brasil, faz sentido ser um lugar de rock, nos EUA talvez fosse um hospital de ornitorrincologia (como que era? Otorrinolaringologia, isso). Enfim, acho que todo dia toca alguma criatura lá, mas aí a Gi ou Ji, como ela pediu pra chamar ela, arrumou uma mesa lá fora pra gente poder conversar, e ainda bem porque o volume ficou mais sossegado. Quando é mais fim de semana, arrumam alguém caprichado, quando é fora de fim de semana pegam alguém da esquina pra tocar mas não cobram cuver. Desta vez tava lá um humano de sexualidade não identificada, possível gênero fluido, e tocava direitinho até. Enfim, lá fora é um ambiente mei reba, umas grade e sei que lá, provavelmente o lugar pros fumante do bar quando ele enche. Lá dentro tem luzes de pub de música ao vivo, uns vinil pendurados pela parede. A Gi atendeu a gente bem, ela é bem simpática, mas a comida demorou bastante – acho que o bar não estava pronto para receber uma mesa de animais péçonhentos.

Lá dentro, o balcão e umas mesas
Ali o palco e o público full da noite
Lá fora um espaço mais menos reservado
Os bebes
Os bebes dois
Porções
Pratos daquele dia

Cada dia da semana tem um prato do dia, e quinta é o dia dos frutos do mar, para a alegria do Pedro-san. O camarão com queijo é bem bom, valeu a pena; pedimos umas três tábuas de carne, a quantidade de carne é inferior à quantidade de outros ingredientes e durava dois minutos, mais uma tábua de frios daquela, nada a reclamar exceto a demora. Rolou também uma porção família, fritas, frango, calabresa, bem bom. Tomamos umas caipirinhas e cervejas normais, e tem umas cachaças da casa daquele jeito, um bom nível de estranheza. Possivelmente ainda não tinham atualizado os preços pós-pandemia, foi bem barato pelo que comemos.

O profit

Esse é um lugar que já tinha entrado em votação bem nas antigas, mas nunca foi pra frente, quem sabe pela música ou longitura. Mas contando a possibilidade de ser ruim devido à barulheira ou ambiente, até que nos saímos bem. Alguns ficaram felizes de poderem fumar um charuto próximo à mesa (sob reclamações quando o vento virava em direção à mesa); comemos e bebemos bem, nem gritamos tanto pra poder conversar. Ficamos até virar o dia, e nem fomos o último grupo a deixar o estabelecimento.

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