quarta-feira, 30 de novembro de 2022

#187 – Bar do Cardoso – 13/02/2020

Presentes: Adriano, Cabelo, Cabeça, Careca, Cid, Pedro-san, Tanaka
Sugestão: Tanaka
Quando lá, comer: torresmo

O Bar do Cardoso fica no Orleans. O endereço diz que é CIC, mas sabe cumé, falou zona oeste de Curitiba todo mundo pensa que é CIC. Mas olha só: quando você fala Orleans (em Curitiba, óbvio), o que você pensa? A igreja do Orleans do lado da BR, no máximo umas casinhas de bairro, não é? Então. O bar fica atrás da igreja. É como se fosse numa cidade de interior, mas fora do interior; tem praça perto, só não sei direito onde fica o Banco do Brasil. Quer saber? Vamos ver... Putz. Tiro no pé, o Banco do Brasil mais perto fica a 4 km. Só por isso que não dá pra dizer que é cidade de interior. Enfim, tamos falando de bar, e o nome da rua do bar é Padre Antonio Joaquim Ribeiro número 100. Deve ter sido bispo da igreja.

A frontal do estabelecimento

Poxa, o Bar do Cardoso... não deu boa não. A ideia é ótima, um salão sem frescura, mesas de madeira enfileiradas, garção feio e atendentes camaradas, nativos do bairro felizes e beberrões. Só que a desgraça da cidade inteira tava dentro do bar! Aí como bomba eles botam uma dupla sertaneja pra piorar a poluição sonora... ou talvez bombe por causa disso. É a festa da democracia! Bom, não posso dizer que não foi divertido o período que passamos lá. Mas o sofrimento sobrepuja o interesse, conforme descrito a seguir.

Cidadão interessado nas mesas de fora
Se liga nessa muvuca! Imagine o som ambiente
Providências anti-fome
Lá no fundão parece um botequim, mas o barulho é igual

Conforme citado, exceto pelo povo e pela música ao vivo, o lugar é apropriado à botecagem. Éramos bem antendidos quando éramos atendidos, mas jamais éramos atendidos (em proporção relativa). O garção estava sempre correndo e conseguíamos a atenção dele uma vez a cada meia hora. A bera até vinha, já a caipira demorava pacas. Não tinha cardápio, era fritas, polenta e torresmo, mais alcatra pré-reservada que naturalmente não reservamos. É inegável que o torresmo é bom para caralho, mas demorou 40 min pra vir e não chegamos à terceira porção, acabou tudo. Foi barato, enfim, os nativos tinham algumas vantagens de ali estar.

Os aguentadores

Quando a gente chegou, já estava meio cheio, mas não lotado. Os confrades todos ainda não haviam chegado quando o bar lotou, e como é interior, os nativos foram ocupando a nossa mesa e foram bebendo. Foi algo semi-inédito na confraria, realmente a nossa mesa era 5 confrade e 6 véio bêbado, eles tinham preferência por paquerar o cabelo, funny shit. Comemos as duas porções de torresmo (acho que os véio roubaram um pouco, mas não me marcou especialmente), tudo tava demorando muito. Vários dragões sobrevoaram a mesa, e uma baleia rosa. Tivemos que ir em outro bar pra matar o resto da fome. Caótico, zuêra, engraçado e irritante, de tudo um pouco nesse encontro.

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