Sugestão: Cid
Quando lá, comer: pizza
Toca do Lobo é o primeiro boteco visitado oficialmente pela Confraria em Antonina! Para chegar lá, tipo assim, primeiro você tem que ir até Antonina. O caminho mais rápido é a BR-277, mas acredito que vocês vão em fim de semana, né? Então talvez o melhor caminho seja pela Graciosa, que é muito mais agradável – exceto em horários de pico de farofagem. Aproximem-se de Antonina! A via principal, pela PR-408, já está repleta de botecos de villa, alguns com nativos sorrindo simpaticamente a ponto de dar medo (talvez isso só aconteça à noite). Tocando o barco, você cai numa rua de paralelepípedos bastante larga, passa o hospital e cai na infelizmente abandonada estação ferroviária, um puta desperdício. Neste ponto, em vez de seguir pela rua menor de paralelepípedo, vai pela esquerda na rua de asfalto. Segue reto, sem se distrair com as ruas à direita. A rua vai fazer uma curva pra direita e voltar às raízes paralelepipedísticas. Mais um pouco à frente, tem uma pracinha do lado esquerdo. Do lado direito, está ali a gloriosa Toca do Lobo.
A gloriosa Toca do Lobo
Óia onde os perdido foram parar!
Mas que raio que inventamos de ir tão longe no boteco #175? Bom, é um número mais ou menos redondo, mas a origem data de duas confrarias antes: pra chegar no Barra’s Bar, que fica no Pilarzinho rumo Abranches, eu peguei o vermelhão e baldeei pro Interbairros 2. Só que o Interbairros 2 levou 40 minutos pra chegar, o raio do busão quebrou! Contando o tempo que levei nos dois busão mais a caminhada do ponto, levei uma hora e quarenta pra chegar no bar! Aí falei pra turma, com esse tempo dava pra ir pra Antonina! Bora? Bora! Marcamos pra duas confrarias depois pra nos planejarmos, e lá fomos, quinta-feira à noite mesmo, kombão rasgando a serra.
Se liga no aquário... na arte
Lá dentro não tem muitas mesas, um clima meio restaurante
Mas o glorioso mesmo é lá fora! Puta ambiente pra botecar!
Pizzas... pois é
Porções e o cacete
Se ligue no cardápio, realmente é um boteco de interior. Não ficamos com vergonha e pedimos pizza logo de cara, a completa é bem boa e agrada todos os tipos de ogro – tamanho médio é decente, 8 pedaços, bem recheada. Do outro lado, porção de 1kg de fritas por 25 pila, 1kg de frango por 28 pila, nada como sair da capital provinciana. A coca litro dissolve a pizza pra caber as porções, além de diluir as bera – e a caipirinha é respeitável, peça velho barreiro! Não esqueça que algum infeliz não pode beber pra levar os morimbundos embora quando a noite acabar. E o resto pode afundar o pé na jaca, porque é barateza!
Esses aí, os cara
Num rolê desse, o passeio é metade da diversão. Combinamos de catar o povo no centro 17h30, passar pegar o Cabeça 18h no Polita e o Pedro-san 18h15 no Boqueirão (3/4 do caminho andado já). Os peão já vão bebendo, tem que parar no caminho para mijar. Indo devagarito como a Kombi possibilita, a gente chega no bar às 20h, bem na hora de abrir. Gritaria e bebedeira que ecoa e se perde no silêncio de Antonina. A turma economizou um tanto, porque tava afim de comer pastel no caminho de volta (fica a dica pro bar fritar pastel!), aí sim ficou barato: comemos duas pizzas, porções, bebedeira, deu 28 real por pessoa! Algo devia estar errado nos cálculos. Anyway, voltando às 22h30, chega em Curitiba meia noite, e dá tempo de entregar a turma e dormir pra acordar às 06h pro batente... mas pô, o pastel tava fechado... a galera foi afogar as mágoas no Gordo King do Boqueirão. Que zona! Como não curtir uma zuêra dessa?
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