quarta-feira, 4 de março de 2020

#169 – Choripan da Getúlio – 06/06/2019

Presentes: Adriano, Bráulio, Cid, Ciro, Pedro-san, Tanaka
Sugestão: Pedro-san
Quando lá, comer: xoripã de pernil com alguma coisa

O Choripan da Getúlio fica... na Getúlio. Supresa. Getúlio Vargas, ex-presidente, tem várias ruas em sua homenagem, distribuídas na maioria das cidades brasileiras. O boteco em questão fica bem no meio do caminho entre a Arthur Bernardes e a rápida do portão, do lado direito, logo após uma pracinha com um letreiro grande “I Believe”, relacionado a extraterrestres ou à conclusão de alguma obra pública. Vai olhando do lado direito, onde tiver um inferninho com um monte de gente bebendo numa grama, é ali.
A grama que enche de gente quando tá agradável

O Choripan da Getúlio é a outra loja do Choripan da Tapajós, que suponho ser o original. O astral é o mesmo da outra loja, mas comporta um pouco mais de pessoas sentadas / em pé, na mesma proporção da diferença entre o expresso vermelhão e o azulão. Lá dentro é bem cheio, decoração amarela no escurinho, mas o ambiente é agradável. O pessoal até atende na mesa, mas demora, o ideal é ir ao balcão, já aproveita e escolhe a biritis na fonte. Dias frios e chuvosos deixam a casa mais vazia, mas aí também perde boa parte da graça que é aproveitar o solzinho ou a noite fresca (de clima).
 O espaço interno é esse
 Do outro lado, só o balcão e o agito dos atendentes
Tem um dequezinho com umas três mesas
As comidas do lugar

A turma normalmente vai ao Choripan pra beber, mas não é necessário passar mal: o recinto oferece o famoso choripan, afinal, o que seria do Choripan sem o choripan? Tem alguns sabores de linguiça, e o preferido da galera é o pernil com pimenta. A linguiça pode ser fornecida no pão ou em porções, com preço similar. O vinagrete e a farofa que acompanham são muito bons, mas vem tão pouquinho! As outras porções foram consumidas, mas não causaram impacto positivo ou negativo na lembrança.
 As birita marvada
As cachaças estão longe do alcance de crianças. Os barris ficam na frente numa desorganização rústica

As biritas, atração principal, envolvem uma seleção de torneiras de chope e cachaças artesanais da casa. Teve um período que impediram o Choripan da Tapajós de vender cachaça, algum problema com licenciamento da prefeitura, mas o Choripan da Getúlio ficou firme no fornecimento. Mesmo assim, depois do tal problema, as cachaças nunca mais foram as mesmas, perdendo em variedade e graça. Assim, a galera migrou toda para os chopes artesanais, mas as cachaças ainda têm o seu charme. Apesar de atrair menos consumidores, as caipiras na parte de trás do cardápio são muito boas! Sabe aquela birita docinha que você vai tomando e sem perceber passa do ponto? É isso aí... garanta seu Uber para retorno. O preço... veja bem, um item só não dói muito, mas vai pedindo pra você ver. Escapa do controle fácil, fácil.
A Tchurma

Este encontro foi num dia de frio curitibano clássico, e a galera foi toda encasacada – este é o clima para os antissociais evitarem a fadiga. Cheguei tarde e parte da turma já estava vazando, plenas 21h. Conversas intelectuais e pão com linguiça, haviam rodado e continuavam rodando os chopes e caipiras criminosas. Faltava um certo nível de animação, não sei se pelo frio ou pelo preço acumulado – o que prova que o clima interfere fortemente na experiência. Pode não haver aquele charme de outrora, mas considero um boteco recomendável sim.

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