Sugestão: Careca
Quando lá, comer: tudo é muito bom... a polenta fez sucesso
O Sals fica no começo da Brasílio Itiberê, esquina com Alexandre Gutierrez (era?). Pra achar fácil, você vai pela rápida do Portão sentido centro, e lá pro final, quando passar da Baggio e do cemitério do lado direito, vira à direita – é ali que começa a Brasílio Itiberê. Duas quadras depois, o glorioso bar na esquina do lado direito. Ali a estação do vermelho mais perto é peti carneiro.
Um uso muito melhor pra casinha que era
O Sals é um barzim um pouco caprichado demais pra ser boteco, mas ainda retém o espírito botecal por causa das mesas do lado de fora. Aí fica muito agradável tomar uma cos parça, falar besteira alto sem o eco que atrapalha os outros presentes. O bar tem as mesas de madeira dentro e fora da casa principal, com ou sem cobertura em cima. Iluminação rústica mas pensada, grafitação artística nas paredes, como um barzim da modinha mas sem a música alta pra atrapalhar. Estilero.
Um balcão externo ali, agora só biritas
Tem umas arte, sei que lá
Um espaço interno pra frio
Uns comes
Outros comes... não tem cardápio de birita, necessário inquisitar
Do lado de fora tem um balcão que o pessoal serve os chopes. Neste balcão, o dono himself antes fazia suas gastronomias, mas a vigilância sanitária fez um impedimento, para o sofrimento de toda a população mundial. A cozinha de dentro ainda funciona, e ainda bem, porque a comida é espetacular! Qualquer coisa que seja solicitada é de excelente qualidade, sejam as porções ou burguer, ingredientes e apresentação caprichados. Não tem tanta variedade, então tivemos o prazer de consumir todos os itens do cardápio, fazendo muito sucesso a polenta, batata com costela e a provoleta burguer – mas não tem erro, pede o que estiver afim que vai dar boa. De tomas, uns chopes artesanais meio diferentes, alguns drinques de coquetelaria. O preço é um tanto agressivo, mas paga-se o que recebe-se.
Ó lá a zuêra ali
Ali na esquininha fica muito agradável, o boteco é todo aberto, sendo ideais os dias de calor para visitação. Neste dia houve bom coro, comparecendo além dos confrades o Marquinho, colega da turma de computação (praticamente todo mundo é de computação), meio canadense e com uma visão rigorosa sobre a realidade e a humanidade. Mas no meio do álcool, tudo fica bom, confrades rindo que nem besta de qualquer coisa, despertada a quinta série de tempos passados. Fomos somente uma das três mesas ocupadas no dia, e tivemos tratamento personalizado pelo CPT do lugar, cujo nome esqueci (Gustavo? Sei que é gaúcho), então foi sim uma experiência memorável. Recomendado com vigor.
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