terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

#151 – Bar do Didi da Getúlio – 13/09/2018

Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabelo, Careca, Cid, Pedro-san
Sugestão: Pedro-san
Quando lá, comer: pão com bolinho, tilápia

Esta versão do Bar do Didi fica na esquina da Getúlio Vargas com a Westphalen, a localização dispensa explicações né? O Didi expandiu bastante nos últimos anos, e tem o original da Sete de Setembro que ouvi dizer que fechou (clique aqui para ver nossa visita lá), um na Silva Jardim, um no Batel Chic (Shop Hauer) e esse aê, todos perto de burburinhos jovens pra atrair mais dinheiro.
Taê, bonitão, na esquina... o boteco

O Didi da Getúlio é mais caprichado que o que a gente foi, que era podrão. Esse aqui já se encaixa em uma definição de boteco universitário particular, em que os aluninhos gazeam aula e têm dinheiro pra pagar um boteco mais caprichado. O pessoal do Opet da Getúlio frequenta esse bar, e são todos bem vestidos – não encontrei nenhum esfarrapado como tinha às pencas no Didi da Sete. Como resultado, fica mais agradável, menos movimentado, mas não é tão engraçado. O Bar tem um ambiente externo amplo, com várias mesas, que na minha opinião é o melhor lugar a se ficar, pois não é tão cheio, é cercado por grade (segurança no Rebouças... se bem que ali não é tão perigoso) e não dá pra ouvir a música lá de dentro, que é funk e sertanejo do gosto dos jóvis modernos (blergh). Lá dentro são dois salões bem grandes. O de baixo é onde fica o balcão, cabe muita mesa, e o volume da música ruim é aceitável. O de cima tem várias mesas de sinuca, e o volume da música e consequentemente dos jovens bêbados fica inaceitável. Os pedidos têm que ser feitos no balcão, e paga-se na hora, como um boteco universitário normal. As comidas e drinques levam um bom tempo para vir à mesa, mas que vêm, vêm.
 Uma olhada lá dentro
 Do outro lado lá dentro... ali o balcão, é no caixa que você faz pedido
Lá em cima, isnuqui

O cardápio tem bastante porção de boteco até, a gente comeu boa parte das coisas e o padrão foi OK. Tristemente não tinha os pastéis, mas comemos calabresa, alcatra, fritas e tal. A tilápia tava legal, mas o que o pessoal recomenda é o pão com bolinho. Acabei não experimentando porque era o Pedro-san e o Cabelo que dividiram, aí já viu, já tavam se cutucando pelas migalhas – mas parecia atraente mesmo. Tem uma boa variedade de biritas simples de boteco no cardápio, várias marcas de cervejas convencionais e “um de cada” dos destilados. Tomamos as caipirinhas de fricote (paçoca, yakult) e até que tava bom, um sabor interessante, apesar da cachaça meia-boca. O preço, no fim das contas, depende de como você pede as comidas, porque como você vai no balcão pra pedir e pagar, normalmente é um infeliz da mesa que vai lá e paga determinada porção que pode ser mais cara, olho aberto pra não ser zoado hein? Somando e dividindo, fica um preço de boteco normal, 50-60 por pessoa numa noitada.
  Comes e umas birita
Birita e uns comes
Birita... tava faltando

Esse é mais um daqueles pleitos antigos do Pedro-san que nunca era eleito, mas a votação da confraria anterior estava pouco inspirada, e ele acabou levando. A gente acha que ele escolheu só porque é caminho da casa dele, justo ele que mais sofreu no Didi da Sete, mas enfim, uma hora ia acontecer. Ficamos numa das melhores mesas lá fora, o clima tava agradável, e a gente ficava de butuca pra ver quando tinha menos fila pra pedir comida. Cada vez ia um lá dentro pedir um bagulho, que custava um tanto a vir mas não demais, e no final a gente não precisou fazer as contas, ficou uma divisão meio nas coxa pelo número de vezes que o peão fazia o esforço de ir à caça. Ao dar uma volta no boteco, principalmente no segundo andar, você vê que os jóvis tão belbos gritando as letras das músicas toscas, é realmente uma festa universitária. Mas a gente acaba que nem sofre com o barulho lá fora, não sei direito como.
Ficamo lá fora, mui agradável

Ficamos de buenas, e na hora que saímos lá fora, rolou uns conflitos com um jóvi alterado – não tava belbo, parecia transtornado mesmo, e ficava gritando com uns outros peão, fez um vale-tudo na calçada uma hora, quebrou umas placas de madeira etc. Foi um acontecimento, os jóvis ficaram na janela assistindo, que vergonha. Pra quem gosta de circo pegando fogo, foi bem legal, um estudo comportamental do jóvi moderno. Enfim, não deve ser frequente. Então, taí o boteco. Se tás afim de um sertanejo, mas sem pegação, tomando uma susse, pode ir aê. Recomenda-se ser jóvi.

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