Sugestão: Tanaka
Quando lá, comer: costelinha de porco no barbecue
O Nosso Boteco (no caso, não é nosso, é deles... Deles) fica na Boa Vista, e você chega lá indo reto pela Alberto Folloni. Ela vira uma tal de Tomazina, depois Cel. Amazonas Marcondes (aquela do posto Shell da Anita Garibaldi), depois Vicente Ciccarino, tudo indo reto por ela mesmo... Por que raios os nomes de ruas não são números? “Vai pela rua 10, passa pela 214 e fica na esquina com a 67...” tão mais fácil! Podia pelo menos não ficar mudando de nome, ou podia ser proibido nome de político... enfim, o boteco né? Depois que a rua vira Vicente Ciccarino quando passa pelo trilho do trem, anda-se mais 5 quadras e o boteco fica do lado esquerdo, esquina com a tal João Schleder Sobrinho. Dá até pra ir de vermelhão, a estação é Gago Coutinho (eu hein) mas deve levar uns 15 minutos a pé daí – se der preguiça, dá pra parar no Pra Começar, que fica no caminho.
Lá fora, no escurinho
O Nosso Boteco é um boteco de bairro, que reúne os nativos, geralmente de idade avançada, para tomar uma conforme tradição tipicamente brasileira. O astral é full botecão, com mesas de madeira, uma bagulhada espalhada pelas prateleiras, pôster de escolinha do professor raimundo e do papa João Paulo segundo, notas de dólar em varal e um clima aconchegante. Como a rua é tranquila e não tem som alto nem música ao vivo, o xquema é curtir o astral bairrista curitiboca de boas, preferencialmente num dia de calor. O Anderson atende bem, mas como tem tipo uma parede entre as mesas lá fora e o balcão lá dentro, e ele fica conversando com o povo que parece que mora no boteco, não ouvia os nossos brados por mais bera e porções gordurosas. Altas vezes a gente tinha que ir lá dentro pedir alguma coisa para o peão... faz parte do ambiente.
A região da churrasqueira
Lá dentro, botecão
Bebes
Comidas
No boteco não tem uma imensa variedade de comidas, mas dá pra aproveitar bem. O povo pirou fundo na tal costelinha de porco ao molho barbecue, repetiram e tudo. Não tinha o bolinho de siri, mas tinha tilápia, e tava bom. A alcatra sumiu rápido da mesa, mas o Pedro San E o Cabelo estavam lá, aí quer o quê né? No final, pedimos buraco quente pra todo mundo e “rapamos” o resto de carne moída do boteco. Os pedidos demoravam um bom tempo, principalmente o buraco quente que levou mais de meia hora pra chegar, mas tava bem bom. Biritas não têm frescura, só tem cervejas convencionais e biritas de boteco. O pessoal ficou na Serra Malte e os destilados são meio toscos, mas tem Cynar a 4 real e Campari a 7, que tá abaixo da média de preço universal, agradando gregos e troianos... bom, talvez só botequeiros de idade. No fim, o preço foi bastante decente... foi a vantagem de ter demorado bastante.
Os peão... que foto horrível, preciso trocar de celular
O Cabelo e o Bráulio chegaram cedo, um mora perto e o outro foi de moto... Cid e Adolfo chegaram logo após, e Pedro-san chegou cedo desta vez. Contamos com a ilustre presença do sr. Adriano, cuja patroa está no grupo das muiéres e não faz muito sentido ficar isolado do nosso grupo. Ainda bem que é gente boa, senão ó... Batemos um bom papo ali, umas história de ersoft, para quedas, o pessoal se revezando pra ir lá chamar o garção pra trazer mais porção... No final, ganhamos uma saideira - uma garrafa de bera, uma dose de cachaça, e uma porção de torresmo patrocinada pelo Cabelo, gordice maximum. Mais uma noite bem vivida. Trabalhe, fígado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário