quinta-feira, 6 de setembro de 2018

#143 – Ostra Bêbada – 24/05/2018

Presentes: Adolfo, Bráulio, Careca, Cid, Ciro, Pedro-san, Tanaka
Sugestão: Adolfo
Quando lá, comer: ostra, uai (as batatas com ovo também são xôu)

Ostra bêbada fica lá no centro, perto da Osório. Você sai da Praça Tiradentes pela Cândido Lopes, passando na frente da Biblioteca Pública, e o boteco é adjacente ao café da segunda esquina à esquerda. Como fica a uma quadra da Praça Osório, e é ruim de estacionar, não tem desculpa: pegue um busão.

Esquina de centro

A Ostra Bêbada é um boteco relativamente recente, que eles deram uma caprichada por dentro. Tem um astral de restaurante ibérico, com um mural de mosaico e umas parada de armazém pendurada no balcão. O lugar é extremamente pequeno, deve caber umas cinco mesas dentro, então o pessoal botou uma porção de mesas do lado de fora. No calor, é um clima jóia, mas ficar sentado na calçada do lado da Praça Osório, você já sabe o que acontece... Vem uma porção de pedintes tentar pedir um trocado, aí fica meio chato. Talvez o bom seja ir em casal ou chegar bem cedo pra ficar lá dentro, se bem que o movimento ao redor do balcão é intenso.

 Lá fora... mó galera!
Lá dentro... muvuca!

As opções gastronômicas do boteco são bem caprichadas. As azeitonas recheadas são excelentes, recomendamos pedir o mix de uma vez. Tem algumas porções de frios separadas, pra você mesmo montar uma tábua caprichada. Pedimos uma porção de batata frita de rico, que na versão do boteco vem com pimentão, presunto cru e ovo frito bem temperado, é lindo de ver e de comer. Comemos também os mariscos que vêm nas conchas, excelentes, a lula, boa, e o bolinho de bacalhau, oquei. Para beber, chopp bom e um pouco caro, e cachaças de boa qualidade. Não tem no cardápio mas pedimos caipiras, tava bem bom.


 Os comes refinados
Outros comes e uns bebes ali
 O cardápio de dentro do recinto
Gurmê? NON!

Eles têm um happy hour até as oito em que você pede o bolinho de bacalhau e um chope e vem um desconto; no nosso caso, como era depois das oito, eles fizeram uma exceção. Pedimos cinco exceções, e eles nos atenderam porque viram a oportunidade de tirar uma grana em cima dos loco, e tava dando certo hein? Na hora que reuniu a galera toda, solicitamos as ostras. Eles falaram que pedindo uma dúzia a gente ganhava uma taça de espumante, pedindo duas a gente ganhava uma garrafa... e como diz a sabedoria popular, what is a fart to who is cagated? Mandamos ver, sabendo que depois a faca ia cantar noventão por pessoa.

Someliês de boteco

Alguns protestos rolaram quando o boteco foi selecionado. Por ter ostra, os bolsos dos presentes já estremeceram, temendo repetição dos três dígitos lendários que o Cabelo nos fez pagar na falecida Varanda. Fomos assim mesmo, e eu diria que valeu a pena, hein? Foi uma botecada de marajá. A gente pedia as porções sem restrições, porque sabíamos que íamos nos ferrar no final. Fomos antendidos por meninas lindíssimas, em especial a Laura, todo mundo ficou babando nela. Recebemos uma porção de agrados com as exceções e frescuras (champanhe). No fim das contas, não alcançou os três dígitos esperados, mas a gente fez uma divisão justa com o Pedro San que chegou depois, aí encareceu mais ainda... O chato eram só os ocasionais pedintes, que devem ter sido uns quatro, mas pelo local acho que não tem muito como escapar. Mas é uma experiência diferente, em que boteco nós teremos a oportunidade de juntar ostra, chope, cachaça e champanhe? Dificilmente em nossas carreiras botecais.


E não é que teve o retorno do Ninja do Kanavial no centrão? Emoções sem fim nesta noite hein? (Para ver a primeira aparição do Ninja do Kanavial, clique aqui)

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