quarta-feira, 8 de agosto de 2018

#141 – Bodega Snooker Bar – 26/04/2018

Presentes: Adolfo, Cabelo, Careca, Cid, Ciro, Pedro-san, Tanaka
Sugestão: Cid
Quando lá, comer: as batatas, acho

O Bodega Snooker Bar fica no final da Iguaçu... ou será ali o meio? A Iguaçu é tão comprida... acho que é no final mesmo. Passando a República Argentina, anda mais umas 5 quadras, passando a churrascaria e a Mercearia Anos 30 o boteco fica numa esquina do lado direito. O letreiro é meio apagado, então presta atenção que o lugar não é tão grande quanto parece. É bem no meio do caminho entre a República Argentina e a Artur Bernardes.
A Bodega

A Bodega é um boteco de isnuque, como o nome já diz. Tem duas mesas de isnuque e uma porção de mesas de madeira pro pessoal beber, deve caber umas 40 pessoas. As decorações são propagandas de cerveja – apesar de serem de cervejas convencionais, é simples e caprichadinho, não tem o cartaz do bigodudo da Kaiser agarrando uma morena nem nada de baixo calão assim. Uma TV no fundo passa o brasileirão séries A e B, parece que permanentemente, porque tem um letreiro impresso escrito isso em baixo. No dia em que estávamos, estava passando um jogo de futebol, acredito que fosse do campeonato brasileiro, série A... ou seria da B? O impressionante do bar é que ele é comandado integralmente single-handedly pela Dona Sirlei (Cirlei? Sirley? Não perguntei detalhes), que se vira nos 30 para limpar, servir, cozinhar e cobrar dos clientes “há mais de vinte anos”, segundo fala a própria, com ar levemente orgulhoso porém entediado.
Esse é o astral... dá pra ter uma idéia dos frequentadores também
Uma salinha pros bebum na frente
A Dona Sirlei e o cardápio atrás dela

Por atender sozinha a bodega toda, a Dona Sirlei não consegue fazer pratos complexos, como é de se imaginar. O cardápio diz que tem sanduíche de costela, mas a Dona Sirlei fala que só tem no fim de semana, que durante a semana não vale a pena o esforço (isso sou eu que estou falando)... aí ela só serve umas porções meio sem graça, tudo industrializado congelado – comemos chiquenitos, por exemplo, e as batatas fritas e rústicas, tudo meramente aceitável. A caipira que a Dona Sirlei faz é boa, mas o tempo de preparo depende da lotação do boteco. Pelo esforço que ela faz com calma e paciência, não dá pra reclamar, mas a gente sente falta de um atendimento mais agressivo que aplaque as necessidades fisiológicas de um bando de ogros famintos. As biritas são um pouco limitadas (o pessoal ficou nas beras convencionais), e o preço é legal mas não chama tanto a atenção. Acho que o isnuque é trinta e cinco a hora.
Os peão fingindo jogar alguma coisa

Quando cheguei lá após longa caminhada, encontrei o Ciro cheio de teia de aranha, tava faz uma hora e meia abandonado lá, vendo novela (no celular, que a TV do bar só passa brasileirão séries A e B). Comemos mais uma porção de batata, aí começou a vir o pessoal, Bráulio, Adolfo, Tanaka e Cabelo, e por fim Pedro San “invictus”. Começamos logo o jogo, que deve ter durado umas duas horas, com o Ciro esbanjando habilidade e os restantes esbanjando vergonha. Mas vá lá, o Pedro San e o Cid fizeram umas jogadas bonitas, e o resto não fez porra nenhuma mesmo. Torceram um pouco o nariz pros chiquenitos, mas acabou tudo (compra mostarda escura, Dona Sirlei). Ficamos socados na mesa do canto, falando besteira, até o enveredar da madruga.

Nenhum comentário:

Postar um comentário