Sugestão: Pedro-san
Quando lá, comer: Coração, se tiver
A Mercearia 2840 fica no quinto ponto cardeal, o Boqueirão. O nome da rua é Waldemar Loureiro Campos, e o número é 2840. Por isso o nome do boteco, que... original. Pra chegar lá vindo da civilização, você segue pela Westephalen até cansar, ela faz umas curvas e entra no Hauer e no Boqueirão, você segue reto toda a vida... até a rua acabar. Vira à direita, segue mais umas seis, sete quadras, e quando você passar o Seba’s, tá lá o boteco do lado direito, numa casa antiga com deque. Podes ir de busão até o terminal do Carmo, ainda fica um pouco longe mas é andável. Talvez melhor pegar um alimentador?
Uma casa verde na esquina... com estacionamento
A Mercearia 2840 tem um ambiente legal, com duas divisões principais: a área interna tem um astral de mercearia, com uma porção de cacareco pendurado nas paredes de madeira e a “venda” de cervejas no fundão; e a área do deque é totalmente envidraçada, com um clima iluminado legal por mais que esteja noite e frio e chovendo (o que era o caso naquele fatídico dia). Tinha um tio grandalhão (Ed Motta, segundo o careca, mas só pelo tamanho) tocando seu violão no boteco, som de qualidade, o tio fazia coisas mirabolantes com o pedal de loop dele. O volume da música não é demasiado, permitindo conversa, mas o ideal é que fosse mais baixo para aproveitar o papo. Demonstramos nossa opinião a respeito para o garção.
Vista do espaço interno, com a venda no fundo
Vista do espaço interno, com Ed Motta no fundo
Vista do deque
Vista do cardápio de bebidas
Vista de outras biritas e porções
O boteco tem comidas de boteco, mandamos ver nas porções mas esqueci exatamente o que comemos (não, não fiquei bêbado). Teve calabresa acebolada e provolone à milanesa, e nos american games da mesa tinha umas comidas que não tinha no cardápio, inclusive coração de frango que tava bem bom. Eles têm chopp Brahma, algumas cervejas convencionais de melhor qualidade, uma pequena seleção de cervejas especiais e de destilados de boteco do segundo quartil. O ruim é que o preço das bebidas, apesar de não absurdo, é acima do aceitável, então o pessoal ficou nas cervejas convencionais e caipiras low profile... ora, se é pra pagar caro, o negócio é ir num boteco mais trã-chã.
Confrades à vista
Confesso, fomos de carro nesse lugar, não rola atravessar do Boqueirão até Curitiba num busão às 23h no final do dia sem garantia de pegar os baldeamentos. Pedro-san que mora lá, ele podia até ir a pé mas tava frio e tals... mas quando Cid e Careca chegaram ele já tava lá, nos esperando com um porção de qualquer coisa já solicitada. Tanaka chegou e ficamos batendo um papo ouvindo anos 80 até o Ed Motta começar a cantoria, mas tudo bem. Recebemos a ilustre presença do Tone, que esteve em período de abstenção confrádica, esperamos que em breve encerrada. Dessa vez o Cabeça não foi, mas era no Boquera né... Se és do Boqueirão e queres beber uma sem estourar os ouvidos que nem no Seba’s, pode ser aqui, um tempo amigável.
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