domingo, 23 de julho de 2017

#115 – Quintal de Raízes –27/04/2017

Presentes: Adolfo, Cabeça, Cid, Pedro-san
Sugestão: Cabeça
Quando lá, comer: Iscas de tilápia (ou talvez... outra coisa)

*** O nome do local agora é Quintal Maria Flor. Assumiram de vez a razão social de bar de música ao vivo. ***

O Quintal de Raízes fica lá pras banda do Boa Vista, no limite com a Cabrália. Pra chegar lá do centro, você vai pela rápida do Cabral até chegar na Rua Holanda e vira à esquerda. Após atravessar a via do expresso e a rápida de retorno, depois de umas três quadras você encontra o boteco do lado esquerdo, na descida, logo antes de um mato e antes da rua virar mão dupla. A estação tubo do vermelhão é a Holanda.

Essa casa roxa aê

O Quintal de Raízes é um daqueles boteco que só abre fim de semana. Na realidade, vai de quinta a sábado, só. O ambiente é simprão, uns quadros vintage aqui e ali, a casa e mesas de madeira escura, e um espaço com piso de concreto na frente. A grande atração, segundo a senhora simpática que esqueci de perguntar o nome, é a música ao vivo. Eles têm uma banda cativa de samba de raiz (e daí que vem o nome do bar) que toca todo sábado, e mais um grupo (dupla? Um só? Varia conforme a data, creio) na sexta-feira. A senhora falou que enche mesmo, chega a ter 100, 150 pessoas nos dias de samba, e as bandas são muito bem cotadas na cidade. Quinta-feira, que é o nosso dia de botecagem, é um dia que eles abrem basicamente pra receber fornecedores de comida e birita – no dia da confraria, diz ela que teve um casal que tomou uma bera e foi embora, e daí a gente chegou – não apareceu ninguém no boteco além de nóis.

 Uma salinha da casa fica com umas mesas, acho que é aí que ficam os sambistas no fim de semana
 O corredor principal com as donas esperando a gente ir embora
No fim de semana o deque deve ficar uma muvuca
 Comida aê
Birita aê

E por abrir só pra fornecedores, o boteco meio que não se prepara pra receber gente mesmo... então tinha bastante coisa faltando no cardápio. Basicamente, as coisas mais diferentes – não tinha a tulipa com alho, nem o bolinho de provolone, nem o pierogui... ficamos na sofrência, como seria bom comer esses negócio. Comemos o que tinha lá, a polenta com provolene (sic) que parecia mussarela, o bolinho de camarão que não continha camarão mas era sabor camarão, e as iscas de tilápia, que foi o melhor pedido da noite. Nada muito memorável, mas não estava ruim. No cardápio de biritas, cervejas normais, cachaças e runs rebas, a gente se embebeda com o que tem. O preço foi normalzão, mas se é pra comer porções de frutos do mar, tem lugares melhores pra se ir.

Rolou umas risada retardada nessa mesa aê... quinta série forte

A gente na real ia no Torto, mas tem alguma urucubaca naquele lugar que impede a confraria de ir o tempo todo. Ele foi selecionado três vezes, tava chovendo em duas delas (e não adianta ir no Torto com chuva), e dessa vez o Torto tava fechado! Numa quinta normal! E tudo à volta aberto! O destino não deseja nossa presença lá, só pode. Enfim, o suplente era o Quintal de Raízes, e vai saber que não era o dia pra se ir né... anyway, devido às circunstâncias, chegamos Pedro-san, Adolfo e Cid umas 20hpouco, e ficamos só nóis lá, com o Cabeça chegando umas duas horas mais tarde. Comemos pouco e bebemos muito, nível alcoólico a ponto de crises de riso estourarem com pouco motivo, uma das grandes capacidades do homem masculino, tava legal. E ninguém havia lá para se incomodar com nossa barulheira, exceto talvez as senhoras que nos atendiam – de vez em quando elas não vinham, tínhamos que sair da mesa pra chamá-las, mas elas nos trataram bem. Fomos embora tarde, quase meia noite, no limite do último busão. E... é isso, concluindo, se for pra ir nesse boteco, só se você gostar de samba e música ao vivo, sextas e sábados – senão, há opções melhores.

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