quarta-feira, 12 de outubro de 2016

#98 – Natividade – 01/09/2016

Presentes: Adolfo, Bráulio, Cabeça, Cabelo, Careca, Cid, Ciro, Pedro-san
Sugestão: Cabeça
Quando lá, comer: bolinha de queijo?

O Natividade fica no meio das ruas bairrísticas do Jardim das Américas, ao redor do Centro Politécnico. Fazendo como os universitários e indo a pé, você sai do polita pelos fundos (a rua que dá na Avenida das Torres) e vira à esquerda, na contramão – fica na segunda esquina. Indo de carango, você vira da Avenida das Torres na rua que dá no polita (onde tem o sinaleiro pra esquerda), e depois do Baggio você vira a primeira à direita e a segunda à esquerda.
Luz estourada no bairro

O Natividade é o primeiro botecão universitário visitado pela confraria, motivo pelo qual ganhou os votos da população no encontro anterior. Realmente cheio de universitários e afins (nós, no caso), as mesas são de prástico da skol, você tem que ir no balcão pedir a comida e a birita e pagar na hora – afinal, o dono sabe que o pessoal é duro e acaba “esquecendo” de pagar na loucurage do álcool no célebro. O véinho, por sinal, é muito simpático e nos trata muito bem, levando a comida na mesa depois que fica pronta.
Na entrada do boteco é assim
Dá pra ter uma idéia da gastronomia fina do recinto

O boteco tem opções limitadas de comida e birita e não tem cardápio – o que você esperava? Afinal, o objetivo dos jóvis é encher a cara. De comida, o boteco serve porções de fritas e polenta, e salgadinhos diversos – quibe, coxinha e bolinha de queijo, tudo por onze real. Se quiser adicionar calabresa na porção fica dezoito real. Tem beras convencionais, sendo a original doze real, preço acima do esperado para o tipo de estabelecimento. E de destilados, tem velho barreiro, 51, 21 (que é uma pinga com menos da metade da qualidade da 51, como diz o nome), Natasha e conhaque presidente, por preços um pouquinho acima do condizente com a qualidade.
Ficamo lá no canto perto do self-service de mesas e cadeiras

Neste boteco, quem vai chegando vai ocupando as mesas que tem, e no canto tem uma pilha de mesas e cadeiras reserva. Se falta espaço, o pessoal vai no “self-service” e pega uma mesa a mais ou uma cadeira a mais. No dia tinha jogo do Brasil, então os universitários torciam e gritavam regados a cerveja, até que o jogo acabou e todo mundo bateu em retirada. Tinha mesa com vinte calouro (que sempre andam em bando), um professor careca de óculos escuro moralmente agressivo, uns bêbados esparsos, enfim, um ambiente realmente universitário. Os confrades sentaram no canto do boteco, e sua grande maioria já havia frequentado o local. Compareceram conosco o Carlinhos irmão do Careca, e o Pano, todos altamente integrados na putaria e bebedeira como o mundo deve ser.

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