Sugestão: Pedro-san
Quando lá, comer: super muvuca
O Seba’s fica no Boqueirão, o quinto ponto cardeal, na borda da civilização humana. Indo pela Westephalen a vida toda, ela faz aquela curva estranha no descidão com a lombada eletrônica, continua, passa a linha verde, continua, até o fim da rua. Vira à direita no final e o barzim fica um quilômetro pra frente, do lado direito. Tem estacionamento, mas dá pra estacionar na rua a partir das 20h.
No meio da avenida
O Seba’s não é boteco de jeito nenhum, mas um barzim de roque. Ambiente escurinho com banda tocando, tem uma quantidade grande de mesas e até espaço na frente do palco pras minas dançarem. O volume não é insuportável como por exemplo no Sheridan’s, mas não permite a conversa em tom de voz saudável. Isso é chato pra confrades, porque a partir de um certo momento você cansa de ficar gritando pra tentar conversar, e acaba ficando simplesmente quieto... Quem busca experiência social (não pegação) não consegue o que quer neste recinto. O barzim é pra quem quer ouvir a banda mesmo – no dia tocou uma banda de cover de roque clássico e uma de cover de Creedence, ambas muito legais, sonzão mesmo.
Barzim cheio
Primeira página de biritas
Atenção para os super drinques
Comida
O cardápio tem boa variedade e uma porção de coisas legais diferentes. Destacam-se as porções grandes para várias pessoas e os super drinks, que são umas caipiras e batidas de quase um litro, tudo a preço bem aceitável. Eles cobram entrada de vintão, mas no vintão estão incluídos nachos com chili e carne de onça (isso nas quintas-feiras), o que fica legal financeiramente – mas como era de se esperar, a qualidade destes dois pratos é bem baixa. As porções pagas são melhores, e o que agradou mais foi a tal da super muvuca, que tem batata, queijo, beico e salsicha, gordice da boa. Um negócio chato é que todo mundo fica pedindo os pratos livres o tempo todo, e em meio a tanto barulho, os garção ficam estressado, demoram pra vir e atendem meio mal...
Lá pra dentro tem o palco
Meu povo no canto
Pedro-san, por morar perto do botequis, foi o primeiro a chegar, mas mesmo assim foi de carro. Ele viu que a música era alta e pegou a mesa do canto oposto ao palco, o que foi uma boa escolha e permitiu que a gente conversasse um pouco. O povo foi chegando e mandando ver nas beras e drinkões, e à medida que iam cansando de falar por causa do barulho foram ficando retardado, virou a mesa da quinta série. O álcool faz o macho voltar à adolescência, afinal, e foi bem divertido. O Seba’s é point pra ouvir um bom roque e ficar besta, mas querendo boteco, look elsewhere.
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