domingo, 6 de dezembro de 2015

#71 – Bar do Pachá – 06/08/2015

Presentes: Bráulio, Cabelo, Careca, Cid, Ciro, Tanaka
Sugestão: Cid

O Bar do Pachá fica lá no bom retiro, perto do Jardim Schaffer e da universidade livre do meio ambiente (quem que sabe onde é esse troço?). Vai que vai pela Trajano Reis sentido bairro, partindo da pracinha do gaúcho. Ela vira Nilo Peçanha, segue indo, passa o Condor e passa o Opet, aí começa a prestar atenção. Depois do próximo sinaleiro, vira a primeira à esquerda, numa rua que se chama Cláudio Manoel da Costa. Fica do lado direito depois de umas três quadras.

Rua de bairro, vai dizer que não?

O Bar do Pachá é tipo um boteco de bairro que evoluiu. Olhando pelo ambiente, é uma casa reformada, que devia ter umas mesas da skol na parte da frente, mas depois fecharam, colocaram uma cobertura caprichada e vidros na fachada. Olhando pelo cardápio, devia ter porções de boteco com especialidades em certos dias (dobradinha, rabada, língua) – mas hoje só sobraram as especialidades e adaptações gurmê das comidas de boteco. E olhando o povo, certamente são frequentadores de longa data, com alguns clientes novos aqui e ali (incluindo yours truly).

Ambiente "meio a meio" 

Note a média da idade do povo frequentador

Tentamos reservar uma mesa, mas o tio falou “olha, posso até segurar”, provavelmente temendo enxurrada de clientes antigos ferozes, que certamente têm preferência. Mas foi tudo bem, chegamos ainda com o boteco vazio às 19h30, e acabou enchendo só após 21h, acho que por causa da distância do centro. O cardápio tem bastante coisa atraente, alcachofra, polvo, frutos do mar, mignons, coisa chique! Mas poxa, as coisas mais botecárias servem só na segunda (vide cardápio anexo). Fazer o que, comemos as coisas atraentes mesmo, tava bem bom. As biritas não evoluíram muito, com cervejas comuns e destilados limitados – até tem cerveja especial, mas a variedade é pouca e é caro pra burro! Aliás, é necessário cuidar com os pedidos, pois o acúmulo do preço é cruel neste boteco. Fiquem ali na região dos petiscos, descer às entradas e carnes somente com cacife!

 As bebidas, somente o convencional
As comidas, um quê de gurmê

Esse boteco foi agitado do ponto de vista confrádico. Bráulio estava num entra-e-sai frenético, pois tava levando e trazendo os pais do aeroporto em pleno horário comercial confreico. Tanaka já chegou dizendo que tinha que sair cedo, pois vencia o alvará, Cid e Cabelo se imaginaram abandonados... mas Tanaka acabou ficando até o final, encantado pelo boteco tal qual marinheiro por sereia. Careca chegou um bom tanto depois e Ciro chegou mais tarde ainda, coitado, pagou táxi do portão até ali. Mas foi bonito de ver o esforço do pessoal em comparecer a esta entidade que é a confraria, besteira e biritagem ilimitadas.
O povo

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