Sugestão: Cid
Quando lá, comer: pão com bolinho
O Bar do Quaty fica longe à pohh@ hein? É em SJP, lá pras banda do aeroporto mais longe e mais maior, o Afonso Pena. Faz o seguinte: você vai de Uber, mas fala pra ele fazer assim, anda pela Av das Torres até o final, e quando dividir pro aeroporto e pra BR-376 que vai pra Santa Catarina, é na via do aeroporto que você entra, tá loco? Aí passa por debaixo da BR e vira a primeira à direita, depois do Ibis que eu não sei onde fica a entrada. Vira na 5ª esquina à esquerda, é ali do lado esquerdo. Rua Adrianópolis. Não adianta procurar Bar do Quaty que não aparece no Gúgou – talvez agora popularize e apareça, não sei se o meu aparece porque tá no histórico – procura “Bom Bolinho Quaty” que é garantido.
Esse boteco aê... a placa tá lá dentro
O Bar do Quaty é aqueles bar bem botecão de interior, mas não é podrão não, é caprichado. Botecão chique de interior. De fora, você não dá nada, mas dentro é bem joinha. Aqueles quadro redondo de marca de cerveja colocado cuidadosamente nas paredes, mesas de madeira e mesas de prástico com toalhinha pra ficar mais chique, mesa de sinuca em desnível e banheiro limpinho são características de destaque do estabelecimento. Logo de cara, o lindo balcão com infinitas biritas de boteco de várias qualidades, TV passando canal OFF e roquenrôu... que ambiente espetacular hein? Pena que é no ânus do mundo, mas vale a pena dar um chego lá.
O pessoal costuma ficar no balcão e lá fora... aqui meio que é sempre assim
Quando você entra, o famigerado Quaty dá as boas vindas e o trata muito bem, a você e a todos os clientes que passam pela porta. Simpático e animado, oferece as opções disponíveis (acho que não tem cardápio), umas porções botecais envolvendo frituras, mas o que chama já de cara a atenção é uma estufinha de lanchonete com bolinhos de carne. Tem bolinho recheado com azeitona, calabresa, cheddar, parmesão, uma meia dúzia de sabores muito apetitosos. Mas eis que o Quaty fala que na verdade são onze sabores, e o que não está ali a esposa dele prepara na hora, estarrecendo os presentes. A moça, mui simpática, atende por Josiane (errei o nome, desculpe), e é animada igual ao marido. Ela nos ofereceu uma porção “com tudo” envolvendo batata, linguiça, carne, cebola e afins (acho) que estava bem boa. Mas a real graça está nos vários bolinhos de carne recheados, com um detalhe importantíssimo: quando feito na hora, recebe uma gorda fatia de queijo colonial na chapa, uma experiência memorável nos botecos em que estivemos presentes.
O fotogênico Quaty expõe com orgulho o seu balcão
As bebidas tão aí na foto do balcão, não é necessário comentar muito – tem muita variedade. Além do que está aí, eles arranjaram de algum contato umas garrafas de cervejas artesanais sem rótulo que estavam boas (coisa de interior), além de ter cachaças artesanais e algumas marcas de beras convencionais. Somando os comes e bebes ainda fica bem em conta hein? Ótimo custo benefício.
Tudo locão
Existe uma motivação de termos ido tão longe: os poucos presentes no boteco anterior descobriram que o Pedro-san ia viajar a trabalho e chegava no dia da confraria às 22h, arriscando perder o status “Invictus”. Em comoção, foi pesquisado um boteco que fosse perto do aeroporto, e as fotos do balcão do Quaty agradaram... No fim das contas, não somente o Pedro-san mas oito confrades puderam comparecer ao remoto boteco e aproveitar as maravilhas que lá ofereciam. Ficamos impressionados com a capacidade do Quaty e da Josiane de dar conta de todo mundo, pois pelo que entendi são só eles no boteco, e as mesas comportam bem umas 40 pessoas... talvez nunca tenha lotado. Mas foi uma excelente experiência, desde o ambiente, tratamento, qualidade do bolinho de carne, variedade da bebida, preço... A avaliação do boteco já o coloca como melhor em três anos de confraria! Mas falta o Careca votar. E falta o ano correr, vai que tem um ainda melhor né? Contudo, sem necessidade de pensar no futuro, cheguem nesse boteco que vale muito a pena.
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