segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

#73 – Bar do Pudim – 03/09/2015

Presentes: Bráulio, Cabelo, Cid, Ciro, Tony
Sugestão: Cid

***FECHOU! Puta dó do pudim, vítima da pandemia, Poderia dizer que mudou para outro bar no lugar, mas era tão clássico que preciso considerar FECHADO ***

O Bar do Pudim fica na frente da praça do gaúcho. É isso.
...OK, mais coordenadas: é onde a Trajano Reis vira Nilo Peçanha, ali umas 3 quadras pra cima do shopping Mueller.

Aê o pudim na esquina...
...na frente da praça do Gaúcho. Ali o táxi 1348 do Bráulio

O Bar do Pudim, muito tradicional, é verdadeiro boteco, apesar de reunir muitas características que não pertencem a boteco: as mesas não são de prástico nem tem azulejo nas paredes, e tem até prêmio de revista (mas é prêmio de bolinho de carne, nem conta como restaurante). Mas o fato de reunir o povão da praça da frente pra tomar uma é a definição mais fundamental de boteco, e este boteco segue desde mil novecentos e bolinha (tá legal, 1968, mas é mais velho que todo mundo da confraria).

O povo com o Miltinho, a figura do pudim

O ambiente é familiar e acolhedor, dá vontade de ficar até o fim da operação. Antigamente fechava às 22h (se não me engano), mas agora vai até tardão depois da meia noite, o que é saudável para o bar nos fins de semana, talvez não para o público que acaba bebendo mais. Quem atende é o Miltinho, um senhor simpático que se tornou bem patrimonial da casa e talvez da cidade, desde os idos de sei lá quando.

Cardáps
Astral meio boteco, meio lanchonete... no meio da foto "o" pudim

O bar do Pudim tem uma variedade muito boa de gordices de boteco – porções, salgados na estufinha de lanchonete, sandubas – sendo que se destaca o bolinho de carne, que é bom mesmo, e os sanduíches que o contêm. Até o bolinho vegetariano é muito elogiado pelos que não comem carne. Não chegamos a comer rã, com medo de estourar o orçamento, mas mandamos ver nas carnes e nem o pudim de leite, que dá nome ao bar, escapou. As biritas são de boteco tradicional, sem cervejas gurmê nem nada muito extravagante – nostálgicos se animarão ao ver as antiguidades etílicas nas prateleiras. E o preço permanece nos padrões antigos, muito bom – se você quer economizar, dá pra consumir um sanduba mais simples e duas beras com vintão, uma raridade em meio à crise.

Galera na mesa

Neste encontro, ainda tinha um pessoal a serviço (Careca, Pedro San), mas já foi mais animado que o anterior, Bráulio com seu táxi, Ciro de volta e as ilustres visitas do Adolfo e Pavão. Uma parte boa do boteco é que não tem armadilhas no cardápio, comemos tudo o que conseguimos e ainda ficou num preço decente, tipo 40ão... então tava gostoso de ficar lá, falando merda e bebericando. Pra quem tem saudade de boteco dos convencional, é uma boa pedida.

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